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Guiné-Bissau/Estados Unidos da América

EUA oferecem recompensa de 5 milhões por informações sobre António Indjai

Os Estados Unidos da América emitiram ontem um comunicado a pedir informações que possam levar à condenação ou detenção do ex-chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau, António Indjai.

General António Indjai, ex-Chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau.
General António Indjai, ex-Chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau. DR
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O porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América, Ned Prince, divulgou uma nota onde deu mais informações sobre António Indjai e ofereceu 5 milhões de dólares a quem souber informações que levem à sua condenação ou detenção.

"António Indjai liderou uma organização criminosa que participou de forma activa no tráfico de droga na Guiné-Bissau e na região durante muitos anos, incluindo o período em que era chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau", começa por referir a nota.

"António Indjai era visto como uma das mais poderosas figuras desestabilizadoras da Guiné-Bissau, operando livremente em toda a África Ocidental e usando as receitas ilegais para corromper e desestabilizar outros governos estrangeiros e minar o estado de direito em toda a região”, pode ler-se no mesmo comunicado.

Segundo o Departamento de Estado dos Estados Unidos da América, funcionários do Governo não são elegíveis para recompensas.

De salientar que António Indjai foi um dos protagonistas da revolta militar de 1 de Abril de 2010 contra o governo de Carlos Gomes Júnior.

António Indjai foi ainda um dos líderes militares do golpe de Estado de 12 de Abril de 2012 e conseguiu a destituição de Zamora Induta, chefe do Estado Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau, assumindo o cargo.

Recorde-se que Américo Bubo Na Tchuco, ex-chefe da marinha da Guiné-Bissau, e um dos 'aliados' de António Injai, foi capturado em 2014 pelos Estados Unidos numa operação secreta da DEA.

Bubo Na Tchuco, acusado de estar envolvido numa rede de importação de droga para os Estados Unidos, foi julgado e condenado nos Estados Unidos da América.

A operação da DEA também tinha como alvo o ex-chefe do exército, António Indjai.

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