Emergência climática também foi debatida na ONU
À margem da 76ª Assembleia Geral da ONU, o Conselho de Segurança reuniu-se, esta quinta-feira, a nível ministerial para debater sobre as mudanças climáticas. Em cima da mesa estava a possibilidade de adopção de uma resolução para que o Conselho de Segurança pudesse ter mais poderes neste âmbito e a nomeação de um emissário. A Rússia e a China opuseram-se.
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Durante a reunião ministerial do Conselho de Segurança, em Nova Iorque, esta quinta-feira, a maioria dos países mostrou-se consciente que a maior parte dos desafios do futuro estão ligados ao impacto das alterações climáticas.
Doze dos 15 membros do Conselho de Segurança pediram a adopção de uma resolução para mitigar o impacto do clima sobre a paz e a segurança, assim como a nomeação de um emissário, mas a China e a Rússia disseram não.
No ano passado, 30 milhões de pessoas foram obrigadas a abandonar as suas terras por causa das mudanças climáticas. Contrariamente a uma guerra, em que existe a esperança de regressar a casa, os refugiados climáticos podem não ter onde voltar.
Por outro lado, durante uma cimeira online sobre os sistemas alimentares, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, apelou para que haja uma transformação dos sistemas alimentares mundiais que, a seu ver, são indispensáveis para lutar contra as mudanças climáticas, as pandemias e as guerras.
António Guterres disse que “a guerra contra o planeta tem de parar”, pediu “sistemas alimentares que protejam” e afirmou que “alimentar uma população mundial em crescimento constante, salvaguardando, ao mesmo tempo, o planeta, é possível”.
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