Reino Unido apresenta novas medidas contra covid-19 e assinala primeira morte devido a Ómicron
No Reino Unido, o número de casos de covid-19 não pára de aumentar devido à nova variante ómicron e, pelo menos, uma pessoa morreu com esta nova variante. O primeiro-ministro, Boris Johnson, anunciou novas restrições sanitárias e pediu a todos os adultos para tomarem a terceira dose da vacina até ao final de dezembro. O objectivo é evitar o confinamento, numa altura em que tem vários escândalos às costas.
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Uma missão nacional: vacinar todos os adultos com uma terceira dose até ao final do mês.
Foi este o anúncio do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, ontem à noite, perante o avanço da variante Ómicron da covid-19 no Reino Unido.
“Temos uma onda de Ómicron a chegar, e infelizmente é claro que duas doses da vacina simplesmente não são suficientes para fornecer o nível de proteção de que todos precisamos”, disse.
Este é um desafio enorme para o sistema nacional de saúde britânico porque implica vacinar mais de um milhão de pessoas por dia.
Serão necessários mais centros de vacinação, horários mais longos e maior envolvimento dos militares.
Os cientistas ainda não sabem se esta variante é mais perigosa, mas o número de casos está a duplicar a cada dois dias.
Uma terceira dose da vacina aumenta significativamente a proteção.
O Governo quer evitar a todo o custo um novo confinamento no Natal, como no ano passado.
Entretanto, o primeiro-ministro anunciou hoje a primeira morte no Reino Unido ligada à variante Omicron do vírus.
Boris Johnson está também sob grande pressão política por causa de vários escândalos e porque dezenas de deputados do próprio partido são contra novas restrições.
O agravamento da pandemia pode, curiosamente, ser uma oportunidade para distrair as atenções e recuperar da queda nas sondagens.
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