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Natal/Palestina

Natal de 2021 em Belém sem peregrinos e poucos turistas

Esta noite, em Belém, a cidade onde nasceu Jesus Cristo, terá lugar a tradicional Missa do Galo na Praça da Manjedoura. Porém os peregrinos e turistas são muito escassos devido, ainda, às consequências da vaga pandémica. Ficaram goradas as expectativas do regresso dos festejos em pleno à Cisjordânia.

Decoração de árvore de Natal, em Belém, na Praça da Manjedoura em Dezembro de 2021.
Decoração de árvore de Natal, em Belém, na Praça da Manjedoura em Dezembro de 2021. © HAZEM BADER AFP
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O Natal em Belém, na Cisjordânia, e nos territórios palestinianos, em geral, é ainda muito condicionado pela pandemia de Covid-19.

O jornalista Henrique Cimerman está no terreno, ele descarta qualquer pânico e revela que enquanto na Cisjordânia a população está a ter a sua dose de reforço Israel avança já para uma quarta dose da vacina para pessoas vulneráveis e de mais de 60 anos.

Henrique Cimerman que ainda nesta quinta-feira esteve em Belém descreve-nos um Natal triste em perspectiva.

Perspectiva de um Natal decepcionante

"Havia muitas expectativas depois do ano passado no ano passado com a Covid-19 a impedir a chegada de peregrinos, quando os anos anteriores tinham sido anos muito bons quando, por fim chegavam muitos peregrinos."

"Este ano estava tudo decorado e preparado e pensava-se que este ano ia haver uma espécie de retorno e, na realidade, os únicos turistas que lá estão são árabes israelitas (...) com a nova variante de Covid-19 provocou uma paralisação, realmente, das visitas de estrangeiros a Israel e à autoridade palestiniana. E isso, obviamente, está a estragar as festas que se esperavam para esta noite e para amanhã."

02:43

Henrique Cymerman, relato do Natal de 2021 em Belém

Diferenças entre Israel e territórios palestinianos quanto à vacinação

"Neste momento grande parte da população está vacinada. Há uma diferença entre os territórios palestinianos e Israel porque em Israel já se está a falar da quarta vacina para populações em idade de risco, com doenças crónicas a partir dos 60 anos. Enquanto lá há muitos que ainda não fizeram a chamada terceira vacina."

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