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Israel/Palestina

Nova troca de tiros entre Israel e a Faixa de Gaza

O exército israelita realizou vários ataques aéreos no centro da Faixa de Gaza, durante a noite de quarta para quinta-feira, em reposta aos rockets lançados do território palestino que atingiram Israel.


O exército israelita realizou vários ataques aéreos no centro da Faixa de Gaza, durante a noite de quarta para quinta-feira, em reposta aos rockets lançados do território palestino que atingiram Israel.
O exército israelita realizou vários ataques aéreos no centro da Faixa de Gaza, durante a noite de quarta para quinta-feira, em reposta aos rockets lançados do território palestino que atingiram Israel. AFP - SAID KHATIB
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O medo de uma nova escalada militar não desapareceu. Na noite de quarta-feira, 20 de Abril, um rocket- o segundo esta semana – foi lançado da Faixa de Gaza em direcção à cidade israelita de Sderot, no sul, sem causar vítimas. Em resposta, o exército israelita realizou uma série de ataques contra a Faixa de Gaza, sob o controle dos islâmicos do Hamas.

“Os caças do exército israelita atacaram posições militares e a entrada de um túnel que dá acesso a um complexo subterrâneo, onde são armazenados produtos químicos usados ​​para a propulsão dos rockets”, disse o exército israelita,.

Pouco depois dos ataques de retaliação israelitas, mais quatro rockets foram disparados contra Israel, mas acabaram por ser interceptados pelo escudo antimísseis Iron Dome, disseram os militares.

“Os ataques na Faixa de Gaza vão aumentar a determinação do nosso povo e a resistência (…) para defender nossos lugares sagrados em Jerusalém, independentemente dos sacrifícios”, garantiu em comunicado o porta-voz do Hamas, Hazem Qassem.

A troca de tiros - uma das mais intensas desde o fim da guerra de onze dias entre Israel e Hamas em Maio de 2021 - ocorre após confrontos, no fim de semana, entre manifestantes palestinianos e policiais israelitas, na esplanada da Mesquitas de Jerusalém.

A presença de judeus - que podem visitar a esplanada em condições e horários específicos, mas não podem rezar ali em virtude de um acordo tácito - e de polícias no local durante o Ramadão, foi percebida pelos palestinianos e vários países da região como um gesto de provocação.

Esta quarta-feira, a polícia israelita impediu centenas de manifestantes nacionalistas judeus de se aproximarem do bairro Muçulmano da Cidade Velha de Jerusalém, onde está localizada a Mesquita de Al-Aqsa, para evitar confrontos. Várias organizações nacionalistas convocaram uma grande marcha, uma manifestação considerada um gesto de "provocação" por parte do governo.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, está “profundamente preocupado com a deterioração da situação em Jerusalém”. Em comunicado, o porta-voz do secretário-geral, Stéphane Dujarric, indicou que Guterres está "activamente empenhado com os líderes para fazer tudo o que é possível para diminuir as tensões na região, evitar ações e retóricas inflamatórias e restaurar a calma".

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