Acesso ao principal conteúdo
Ucrânia

G7 apoia Ucrânia e aumentam acusações de crimes de guerra contra Rússia

Os ministros dos Negócios estrangeiros do G7 estao reunidos até amanhã em Wangels, na Alemanha para evocar a guerra na Ucrânia, o G7 tendo desde já garantido o seu apoio à Ucrânia "até à vitoria". Isto acontece numa altura em que se acumulam as acusações de crimes de guerra contra a Rússia, nomeadamente por parte dos Estados Unidos.

Representantes da diplomacia dos países do G7 em Wangels na Alemanha, neste dia 13 de Maio de 2022.
Representantes da diplomacia dos países do G7 em Wangels na Alemanha, neste dia 13 de Maio de 2022. AFP - MARCUS BRANDT
Publicidade

Nesta reunião do G7 que decorre até amanhã na Alemanha, o Reino Unido reclamou "mais armas" para a Ucrânia e novas sanções contra a Rússia, enquando a França garantiu o apoio do grupo a Kiev "até à vitória"

Ao insistir que o G7 "não está em guerra contra a Rússia", o chefe da diplomacia francesa, Jean-Yves Le Drian, esclareceu que "é a Rússia é que está em guerra contra a Ucrânia", que "há um agressor e um agredido" e que "o G7 está do lado do agredido"

A União Europeia, por sua vez, anunciou que vai desbloquear 500 milhões de Euros suplementares para ajudar a Ucrânia no esforço de guerra, fazendo ascender o seu apoio total a 2 mil milhões de Euros.

Á margem de uma visita no Tadjiquistão, o chefe da diplomacia russa Sergueï Lavrov acusou a União Europeia de se ter tornado num actor "agressivo e belicoso".

Isto acontece numa altura em que se acumulam as acusações de crimes de guerra contra a Rússia. 

Depois de ontem a Ucrânia ter evocado uma "lista interminável de crimes", falando nomeadamente da transferência forçada de 1,2 milhões de ucranianos por Moscovo, Washington indicou que para além da Rússia, esses "deportados" são igualmente levados para territórios controlados pelas forças russas no leste da Ucrânia, onde alegam que são submetidos a tratamentos "brutais" em "campos de filtragem".

Mais de seis milhões de ucranianos fugiram do país desde o início da invasão do exército russo a 24 de Fevereiro, afirmou esta sexta-feira o Alto Comissariado para Refugiados, em Genebra.

Mulheres e crianças representam 90% destes refugiados, já que os homens com idades compreendidas entre os 18 e os 60 anos e susceptíveis de serem mobilizados, não podem sair do país.

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.