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Ucrânia

Comissão Europeia apoia adesão da Ucrânia à União Europeia

A Comissão Europeia deu hoje aval à candidatura da Ucrânia para o processo de adesão à União Europeia. De regresso de Kiev, o Presidente francês, Emmanuel Macron, disse numa entrevista ao canal de televisão BFMTV, que o caminho da integração europeia da Ucrânia será longo, mas "com esperança".

O Presidente Emmanuel MAcron visitou Kiev na quinta-feira.
O Presidente Emmanuel MAcron visitou Kiev na quinta-feira. © AFP
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Para a Comissão Europeia, a Ucrânia mostrou a aspiração e determinação para dar início ao processo de adesão. O processo de adesão deverá começar após o país realizar uma série de reformas que o aproximem dos critérios dos 27.

Numa entrevista, Emmanuel Macron disse que desta viagem a Kiev, e uma curta deslocação a Irpin, nos arredores da capital, quer que fique a memória de que a Europa esteve presente pela Ucrânia e que muitas decisões foram tomadas nos jardins do Palácio Presidencial ao lado de Volodymyr Zelensky.

Foi esta a vontade expressa pelo líder francês na viagem de regresso e numa entrevista exclusiva com o canal BFMTV dada a bordo do comboio que trouxe de volta à Polónia Emmanuel Macron, o chanceler Olaf Scholz e o Presidente romeno Klaus Iohannis. 

Nesta viagem, a França prometeu reforçar a ajuda à Ucrânia, enviado mais seis canhões César, um dos lançadores mais potentes do arsenal gaulês, mas sobretudo a promessa de uma possível integração europeia. O Presidente Macron avisou que o caminho será longo, mas positivo.

"Nós assumimos este movimento para a Europa", disse o líder francês.

As relações com Zelensky "sempre foram boas", apesar das polémicas, defendeu o Presidente.

Quanto à sua posição face à Rússia, o Presidente disse que vai continuar a falar com Vladimir Putin, até porque não há contacto entre Kiev e Moscovo, com o líder francês a defender que as conversas com Putin serviram sempre para encontrar caminhos para a Paz.

Hoje a ONU declarou que a situação em Donbass é "extremamente alarmante" e que se continua a degradar, especialmente em Severodonetsk e nas suas imediações onde está o último resquício de resistência na região de Lougansk, quase toda já ocupada pelos russos.

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