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NATO

NATO reitera apoio à Ucrânia em plena guerra com a Rússia

A Aliança atlântica promete apoir a Ucrânia, país que foi invadido pela Rússia a 24 de Fevereiro, mas que não é membro do grupo. Os chefes de Estado e governos dos países membros e aliados da NATO estiveram reunidos numa Cimeira entre 28 e 30 de junho em Madrid (Espanha), para discutir os assuntos de segurança relativos, precisamente, ao conflito na Ucrânia e à adesão da Suécia e da Finlândia ao bloco militar.

Presidente francês dirige-se à imprensa em Madrid no encerramento da cimeira da NATO.
Presidente francês dirige-se à imprensa em Madrid no encerramento da cimeira da NATO. AP - Christophe Ena
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Numa conferência de imprensa, o Secretário-Geral da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Jens Stoltenberg, reafirmou o compromisso dos aliados na defesa conjunta da integridade territorial de todos os Estados membros, e em particular, da Ucrânia.

Num discurso proferido no início da tarde, o líder francês, Emmanuel Macron, avançou que "se o continente europeu já não está em paz, a aliança atlântica, no entanto, não está em guerra", e que a "Rússia é a única responsável por esta guerra."

"Não está em causa uma guerra entre o Ocidente contra o resto, mas a França, os seus aliados e os parceiros europeus estão apenas de um lado: o da paz, da democracia e do respeito do direito internacional". "Hoje é a Ucrânia que os defende com todas as suas forças." "Ela não faz parte da NATO, o artigo 5 não se aplica, mas o combate que ela está a levar a cabo para se defender é o nosso", pois "isso tem impacto na nossa segurança, apoiaremos a Ucrânia enquanto for necessario", continuou.

Ele também comentou que "outra decisão tomada na ocasião da cimeira diz respeito à adesão da Suécia e da Finlândia à NATO. Esta decisão permitirá reforçar a sua segurança face à ameaça na sua vizinhança imediata, e permitirá igualmente contribuir de maneira significativa tendo em conta as capacidades destes parceiros, para a nossa postura colectiva e segurança europeias".

O ministro dos negócios estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, saudou a decisão e agradeceu aos países aliados pela posição forte e lúcida.

De viagem a Asgabate, no Turcomenistão, o presidente russo Vladimir Putin, denunciou o que julga ser “ambições imperialistas da NATO” que visam a “afirmar a sua hegemonia” por intermédio do conflito ucraniano.

Por outro lado, o porta-voz do ministério dos negócios estrangeiros da China, Zhao Lijian, categorizou as decisões como sendo “completamente fúteis” e “vãs”.

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