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Isabel II

Mundo reage ao desaparecimento de Isabel II

De Washington a Nova Déli, passando por Paris e Dublin, capitais e personalidades de todo o mundo saudaram a monarca e as suas sete décadas de reinado.

Mundo reage ao desaparecimento de Isabel II e às sete décadas de reinado.
Mundo reage ao desaparecimento de Isabel II e às sete décadas de reinado. AP - Alastair Grant
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As reacções multiplicam-se, e nas redes sociais os internautas partilham mensagens de pesar pela morte de uma monarca que conheceu 15 primeiros-ministros durante o seu reinado.

O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, escreveu no Twitter estar “profundamente triste pelo falecimento de Sua Majestade Rainha Isabel II, admirada em todo o mundo pela sua liderança e devoção”.

O Papa Francisco disse estar "profundamente entristecido" pela morte de Isabel II, prestando homenagem "à sua vida de serviço inabalável" e pelo "seu exemplo de devoção ao dever". Num telegrama em inglês endereçado ao novo rei, o soberano pontífice apresentou as suas "sinceras condolências" à família real e à população britânica e garantiu a Carlos III as suas orações.

“Ela foi uma grande amiga das Nações Unidas e uma presença tranquilizadora através de décadas de mudança”, acrescentando que “a sua dedicação inabalável será lembrada por muito tempo”.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, lembrou que Isabel II “representou a continuidade e a unidade da nação britânica durante 70 anos” e recordou-a como “uma amiga de França, uma rainha de coração bondoso que deixou uma impressão indelével no seu país e no seu século”.

Também o Chanceler alemão, Olaf Scholz, descreve a rainha como “um modelo e inspiração para milhões, incluindo aqui na Alemanha” e destaca que “o seu compromisso para com a reconciliação germano-britânica após os horrores da Segunda Guerra Mundial não será esquecido”.

“Ela deixará saudadas, não menos pelo seu maravilhoso sentido de humor”, escreve Olaf Scholz.

O primeiro-ministro português, António Costa, também partilhou a “tristeza" da "notícia do falecimento de Sua Majestade a Rainha Isabel II”, acrescentando que “o reinado de 70 anos marcou a história britânica desde a segunda grande guerra”.

“As minhas sentidas condolências à família real e ao povo do Reino Unido”, transmite António Costa.

A rainha Isabel II foi testemunha privilegiada do fim do Império britânico e da independência africana

Ao longo de seus 70 anos de reinado, a monarca manteve estreitos laços com o continente africano. A ligação da rainha com o continente é especial porque foi em África que ela se tornou rainha. Em 1952, Isabel tinha 25 anos e estava numa viagem no Quénia quando o pai, Jorge VI, morreu de cancro no pulmão. A notícia é, na altura, anunciada pelo marido, o príncipe Filipe, o duque de Edimburgo.

O Presidente da Costa do Marfim Alassane Ouattara lembrou "a memória de uma estadista excepcional, com grandes qualidades humanas", transmitindo as "mais sentidas condolências ao rei Carlos III, à família real e ao povo britânico", saudando "a memória de uma estadista excepcional, com grandes qualidades humanas".

O chefe de Estado senegalês, Macky Sall, e actual presidente da União Africana (UA), saudou "a memória da ilustre falecida", a rainha Isabel II, "com uma carreira excepcional", que faleceu esta quinta-feira aos 96 anos. “Endereço as minhas sinceras condolências ao governo e ao povo britânico. Saúdo a memória da ilustre falecida, com uma carreira excepcional. Paz à sua alma”, disse o Presidente senegalês no Twitter.

O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, prestou homenagem à rainha Isabel II, saudando uma "figura extraordinária" que levou "uma vida notável". “A sua Majestade foi uma figura pública extraordinária e de renome mundial que levou uma vida notável. Sua vida e seu legado permanecerão gravados na memória de muitas pessoas ao redor do mundo”, disse o chefe de Estado sul-africano.

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