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Brasil

Brasil: Último debate presidencial marcado por trocas de acusações

Decorreu esta quinta-feira à noite, 29 de Setembro, o último debate antes da primeira volta das presidenciais brasileiras de domingo. O debate ficou marcado pelas trocas de acusação entre candidatos, em especial as de corrupção entre os dois favoritos, Jair Bolsonaro e Lula da Silva.

Debate para eleições presidenciais brasileiras.
Debate para eleições presidenciais brasileiras. © AFP
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O último debate antes da primeira volta das presidenciais brasileiras marcadas para este domingo, 2 de Outubro, foi marcado pelas trocas de acusação entre candidatos.

Na corrida às presidenciais estão Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PL), Padre Kelmon (PTB), Luiz Felipe D'Ávila (Novo), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil).

O candidato do PTB, Padre Kelmon, serviu de bengala a Jair Bolsonaro durante todo o debate, questionou o actual Presidente brasileiro sobre se a esquerda quer "fechar igrejas e calar a boca de padres".

Jair Bolsonaro respondeu que o "futuro da nação está em jogo" e acusou Lula de ter sido o "chefe da quadrilha". "Comporte-se como presidente, não minta", pediu Lula, denunciando depois alegados casos de corrupção de Jair Bolsonaro nas negociações de compra de vacinas da Covid-19 que não foram concretizadas, mas também um caso envolvendo o Ministério da Educação, onde pastores evangélicos pediam dinheiro para os seus municípios.

"Traidor da pátria. Rachadinha [desvio de salários de assessores] são os teus filhos. Roubaram milhões após a tua chegada ao poder", acusou Bolsonaro, acrescentando: "Mentiroso, ex-presidiário, traidor da pátria". Lula da Silva garantiu que no domingo "o povo" vai mandar o Presidente brasileiro "para casa".

O antigo Presidente brasileiro tem sido favorito nas sondagens do instituto datafolha e poderia, até mesmo, ter hipótese de vencer logo à primeira volta. Lula da Silva lideraria a corrida com 50% dos votos válidos, ou seja não contabilizando os votos brancos e nulos, critério utilizado pelas autoridades eleitorais para contabilizar o resultado da eleição, o que o mantém com a possibilidade de vencer logo à primeira volta deste domingo.

De acordo com a sondagem, realizada entre terça-feira e quinta-feira e que tem uma margem de erro de dois pontos percentuais, Jair Bolsonaro, ocuparia o segundo lugar com 36% dos votos válidos.

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