Activistas do clima colam-se às pinturas de Goya e escrevem nas paredes do Museu do Prado
Dois activistas do movimento Futuro Vegetal colaram-se hoje a dois quadros de Goya, La maja desnuda e La maja vestida, no Museu do Prado, escrevendo nas paredes do museu madrileno +1,5ºC, referindo-se ao aumento da temperatura na Europa devido às alterações climáticas.
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Depois de Londres, Haia ou Roma, os astividas do clima estiveram hoje no Museu do Prado e tal como têm feito nas últimas semanas colaram-se a obras de referência, neste caso "La maja desnuda" e "La maja vestida" do pintor espanhol Goya, causando confusão no museu madrileno. A acção foi levsada a cabo pelo colectivo de desobediência civil Futuro Vegetal.
Segundo os activistas, que foram filmados por vários visitantes do Museu do Prado, o alerta da mensagem "+1,5ºC" escrito entre os dois quadros de Goya com um marcador preto serve para falar "sobre o aumento da temperatura mundal que provocará a instabilidade do clima e graves consequências para o planeta". Rapidamete a segurança do museu interveio, bloqueando os vídeos e fotografias e isolando os activistas.
#ÚLTIMAHORA | Dos activistas ecológicas se pegan a los marcos de los cuadros de 'Las Majas' de Goya en el Museo del Prado https://t.co/LtU4xhfOvW pic.twitter.com/BdOU4soEll
— Europa Press (@europapress) November 5, 2022
Esta acção inscreve-se na acção internacional levada a cabo por vários colectivos de activistas do clima, que há alguma semanas atiraram sopa aos "Girassóis" de Van Gogh na National Gallery em Londres, assim como à "Rapariga do Brinco de Pérola" de Johannes Vermeer no Museu Mauritshuis, em Haia e também "O Semeador" de Van Gogh, no Palacio Bonaparte en Roma.
Os activistas têm sido consecutivamente detidos, mas os quadros não são danificados, já que estão protegidos por vidro resistente.
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