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Covid-19

Japão, Índia e Estados Unidos impõem restrições a viajantes chineses

O fim das restrições de viagens de e para a China está a inquietar muitos países que recebiam visitantes chineses antes da pandemia, levando Japão, Índia e Estados Unidos, assim como outros Estados, a imporem novas medidas como testes PCR de quem vem da China à chegada aos seus territórios.

Países com grande afluxo de chineses temem o fim das restrições das viagens.
Países com grande afluxo de chineses temem o fim das restrições das viagens. AP - Ng Han Guan
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Logo após o anúncio do fim da quarentena obrigatória para quem chega ao território chinês, definida pelo regime de Xi Jinping para 8 de janeiro, milhões de chineses precipitaram-se para os sites de viagens, com estas empresas a registaram dez vezes mais de reservas do que no ano anterior com os principais destinos a serem Macau, Hong Kong, Japão, Tailândia e Coreia do Sul.

O anúncio do fim das restrições acontece numa altura em que a pandemia de covid-19 não está de todo controlada, estimando-se que cerca de 250 milhões de pessoas na China estejam infectadas, com hospitais e crematórios a rebentar pelas costuras e com muitos chineses a não terem acesso a medicamentos como o paracetamol, que servem para atenuar a febre.

Esta situação está a inquietar países em todo o Mundo, especialmente os países mais desejados para as viagens dos chineses como Japão, onde o primeiro-ministro, Fumio Kishida, assumiu haver "uma preocupação crescente" com a chegada destes turistas exigindo um teste PCR negativo a quem chegue da China. Outros países seguiram esta tendência, como a Índia ou a Malásia.

Já os Estados Unidos lamentaram "a falta de dados transparentes" sobre este novo surto da pandemia, com o país a preparar-se também para impor restrições a todos os visitantes que venham da China.

Em 2019, 150 milhões de turistas chinesesviajaram pelo Mundo e no ano seguinte, o primeiro ano da pandemia, apenas 20 milhões se deslocaram ao estrangeiro. Apesar de ter sido possível viajar nos últimos três anos a partir da China, as deslocações eram fortemente desencorajadas pelas autoridades de Pequim que limitaram os slots de voos nos aeroportos e proibiram excursões em grupo ao exterior.

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