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Fórum de Davos

Fórum de Davos: Principal desafio vai ser combater o aumento do custo de vida

"Cooperação num mundo fragmentado" é a temática desta 53.ª edição do Fórum de Davos que, até sexta-feira, vai contar com a participação de 2700 representantes de 130 países. Os participantes vão procurar soluções para enfrentar a actual crise económica, energética e de alimentos, segundo aponta a organização suíça.

Fórum de Davos: Aumento do custo de vida vai ser o principal desafio.
Fórum de Davos: Aumento do custo de vida vai ser o principal desafio. REUTERS - ARND WIEGMANN
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Nesta 53.ª edição Fórum de Davos são esperados 2700 representantes de 130 países, entre eles mais de meia centena de chefes de Estado e de governo.

O aumento do custo de vida leva milhões de pessoas à extrema pobreza e alimenta tensões sociais em muitos pontos do planeta. "Para resolver as causas profundas de perda de confiança, precisamos de reforçar a cooperação entre governos e sector privado, criando condições para uma recuperação forte e sustentada", afirmou o fundador e presidente executivo do Fórum, Klaus Schwab, que abriu a 53.ª edição do Fórum de Davos.

"Os conflitos e as tensões geoeconómicas desencadearam uma série de riscos mundiais interconectados", aponta o comunicado que apresenta o relatório "Riscos Globais 2023", um estudo que envolveu 1.200 especialistas e representantes políticos. Riscos que incluem "pressões na falta de energia e alimentos, que deverão persistir nos próximos dois anos", devido ao aumento dos preços da energia e das taxas de juros.

“Desigualdades económicas atingiram níveis extremos e perigosos”

No primeiro dia do Fórum Económico Mundial, a organização caritativa Oxfam divulgou um relatório intitulado "sobrevivência dos mais ricos". O  relatório sobre desigualdade indica que dois terços de todas as novas riquezas geradas no mundo nos últimos dois anos foram acumulados por 1% da população mundial. O montante é quase o dobro da riqueza gerada pelas restantes 99% das pessoas no mundo.

A ONG Oxfam alerta, ainda, para a necessidade de reduzir para metade o número de bilionários até 2030. "Cada bilionário representa uma falha de política pública", aponta a ONG. “As desigualdades económicas atingiram níveis extremos e perigosos”, escreve a organização internacional no relatório anual sobre as desigualdades.

A Oxfam pede a implementação de um imposto de até 5% sobre fortunas de multimilionários e bilionários, argumentando que a taxa poderia gerar até 1,7 trilhões de euros anuais – o suficiente para tirar 2 mil milhões de pessoas da pobreza. Além disso, quer introduzir impostos solidários e taxas sobre lucros excessivos.

Segundo a Oxfam, os supermercados que aumentaram os lucros com a subida da inflação mundial deveriam pagar impostos extraordinários para diminuir a desigualdade, bem como as empresas de energia.

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