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Coreia do Norte

Mísseis da Coreia do Norte "são um desafio para os EUA"

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, assistiu esta quarta-feira, 8 de Fevereiro, a uma parada militar com um número recorde de mísseis balísticos intercontinentais, capazes de transportar ogivas nucleares. Especialistas na área da defesa defendem que o armamento militar ostentado por Pyongyang pode representar um desafio para os Estados Unidos.

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, assistiu esta quarta-feira, 9 de Fevereiro, a uma parada militar com um número recorde de mísseis balísticos intercontinentais, capazes de transportar ogivas nucleares.
O líder norte-coreano, Kim Jong Un, assistiu esta quarta-feira, 9 de Fevereiro, a uma parada militar com um número recorde de mísseis balísticos intercontinentais, capazes de transportar ogivas nucleares. AP
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O desfile marcou o 75º aniversário da fundação das forças armadas da Coreia do Norte e contou com a presença do líder norte-coreano, Kim Jong Un e de vários generais.

De acordo com o site especializado NK News, sedeado em Seul, foi apresentado um número recorde de mísseis balísticos intercontinentais, capazes de transportar ogivas nucleares.

O desenvolvimento deste tipo de mísseis é um dos principais objectivos de Pyongyang que quer tornar mais difícil a destruição dos projécteis nucleares.

A Coreia do Norte organiza esse tipo de paradas militares para marcar datas importantes no seu calendário político, mostrando ao mundo que é uma potência nuclear, apesar das sanções que proíbem o desenvolvimento do programa balístico e nuclear.

A agência France Press contactou vários especialistas na área da defesa que admitiram que a quantidade de armamento ostentado durante o desfile militar, pode representar um desafio para os Estados Unidos.

O investigador na área da Defesa, Ankit Panda, reconhece que estes mísseis podem ser um problema para Washington, já que o sistema de defesa antimísseis dos EUA foi concebido para combater uma ameaça norte-coreana "limitada".

O desfile militar de quarta-feira é o quarto realizado nos últimos anos e acontece depois de Pyongyang ter mostrado a intenção de ampliar e intensificar as manobras militares para um hipotético cenário de guerra.

No ano passado, a Coreia do Norte realizou um número recorde de testes nucleares, incluindo o primeiro lançamento de um míssil balístico intercontinental. Kim Jong Un exortou o país a aumentar "exponencialmente" o arsenal militar com a produção massiva de armas nucleares tácticas e o desenvolvimento de novos mísseis de resposta nuclear.

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