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Escócia

Primeira-ministra da Escócia apresenta demissão

A primeira-ministra da Escócia anunciou esta quarta-feira, 15 de Fevereiro, a demissão do cargo que ocupava há mais de oito anos. A decisão de Nicola Sturgeon surge depois de, no final de 2022, o Supremo Tribunal do Reino Unido determinar que a Escócia não podia realizar um novo referendo à independência.


A primeira-ministra da Escócia anunciou esta quarta-feira, 15 de Fevereiro, a demissão do cargo que ocupava há mais de oito anos.
A primeira-ministra da Escócia anunciou esta quarta-feira, 15 de Fevereiro, a demissão do cargo que ocupava há mais de oito anos. REUTERS - POOL
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A primeira-ministra da Escócia anunciou a demissão do cargo que ocupava há mais de oito anos. Em declarações à imprensa, Nicola Sturgeon, 52 anos, grande defensora do referendo com vista à independência, admitiu tratar-se de uma decisão difícil, garantido, porém, que vai manter-se no cargo até que o seu sucessor seja eleito.

“Sempre considerei que servir bem é também saber quando chegou o momento de hora de dar lugar a outra pessoa”, disse a primeiro-ministro da Escócia.

Aos 16 anos ingressa no SPN

Nicola Sturgeon nasceu na cidade industrial de Irvine, a sudoeste de Glasgow, filha de um pai electricista e uma mãe enfermeira. Desde muito cedo que começa a envolver-se na política, ingressando aos 16 anos no Partido Nacional Escocês, como coordenadora assistente da juventude.

Em 1999, a primeira-ministra demissionária torna-se numa das primeiras representantes do Parlamento escocês. Em 2014 assume a chefia do governo escocês, substituindo Alex Salmond.

As ambições de Sturgeon na UE

No longo caminho para o Brexit, a líder do Partido Nacional Escocês defendeu que a Escócia pretendia integrar o mercado único e da união aduaneira mesmo com a saída do Reino Unido da União Europeia.

Todavia, no final de 2022, o Supremo Tribunal do Reino Unido determina que a Escócia não podia realizar um novo referendo à independência. A primeira-ministra da Escócia e líder do Partido Nacional Escocês considerou a decisão do Governo do Reino Unido como um "ataque frontal" à autonomia do parlamento escocês.

Desde então, as sondagens mostravam que Nicola Sturgeon estava a perder popularidade junto dos escoceses, em causa as suas posições liberais sobre as pessoas transgénero. Esta quarta-feira, a demissão foi recebida em Londres e Edimburgo com surpresa, a renuncia da líder do SNP era esperada apenas nas próximas eleições, em 2025.

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