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Cisjordânia

Cisjordânia: três palestinianos abatidos perto de Nablus

Três palestinianos foram mortos na madrugada desta manhã no norte da Cisjordânia, num posto de controlo militar perto de Nablus. Este incidente mortífero ocorre numa altura em que o conflito israelo-palestiniano parece estar a ficar fora de controlo. E, à medida que o Ramadão se aproxima, a preocupação aumenta.

Três palestinianos foram mortos na madrugada desta manhã no norte da Cisjordânia, num posto de controlo militar perto de Nablus.
Três palestinianos foram mortos na madrugada desta manhã no norte da Cisjordânia, num posto de controlo militar perto de Nablus. AFP - JAAFAR ASHTIYEH
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Eram 3h30 da manhã de sábado para domingo quando os residentes da aldeia de Sarra - no norte da Cisjordânia - ouviram tiros. Vieram do posto de controlo militar próximo.

De acordo com uma declaração oficial do exército israelita, três palestinianos armados abriram fogo sobre soldados, que acabaram por devolver os tiros. Jihad e Oday al-Shami (de 24 e 22 anos) e Muhammad al-Dabeek (de 18 anos) foram mortos. Um quarto homem, Ibrahim al-Awartani, foi preso.

O exército também acrescentou que nenhum soldado israelita foi ferido durante a operação. Fotografias das armas supostamente utilizadas pelos palestinianos abatidos foram publicadas na internet, onde figuram três fuzis M16 com várias munições e uma pistola.

Segundo fontes médicas palestinianas, não foram admitidos cadáveres na morgue de Nablus, o que sugere que o exército israelita está na posse dos corpos.

Apelo a uma greve geral

As facções palestinianas apelaram a uma greve geral em Nablus. Todos os cafés, restaurantes e lojas permaneceram fechados.

Este ataque faz parte de uma espiral de violência mortífera: desde o início do ano, já morreram 81 palestinianos. Os sucessivos apelos à calma lançados pelas Nações Unidas e diversas capitais, de Washington a Paris, aparentam não surtir efeito.

Ainda na sexta-feira, por ocasião de uma rápida visita a Israel, o Secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, insistiu na necessidade de uma "desescalada" e de "diminuir as tensões e restaurar a calma, especialmente antes das férias da Páscoa (início de Abril) e do Ramadão", que deverão começar no final de Março.

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