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#França

Presidente francês na Eslováquia para falar sobre segurança regional

Emmanuel Macron é o primeiro Presidente francês a participar na cimeira da GLOBSEC na Eslováquia, um "think tank" com quase 20 anos, virado para a Europa Central e de Leste. Emmanuel Macron segue, depois, para a capital da Moldávia onde vai falar sobre a guerra na Ucrânia e a estratégia de defesa europeia.

Emmanuel Macron em Bratislava, na Eslováquia. 31 de Maio de 2023.
Emmanuel Macron em Bratislava, na Eslováquia. 31 de Maio de 2023. © AFP - LUDOVIC MARIN
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A um mês da cimeira da NATO em Vilnius, na Lituânia, Emmanuel Macron vai falar, esta quarta-feira, na Eslováquia, sobre questões de segurança regional. Esta é a primeira vez que um Presidente francês participa na cimeira da GLOBSEC de Bratislava, um "think tank" com quase 20 anos, virado para a Europa Central e de Leste. De acordo com o Eliseu, trata-se de “enviar sinais claros da determinação em apoiar a Ucrânia a longo prazo e de pensar sobre o futuro da Europa, da União Europeia e do continente, nomeadamente em termos de segurança”.

Por outro lado, Emmanuel Macron vai sublinhar “a força da Aliança” Atlântica face às convulsões e receios no leste do continente europeu e destacar “a importância do papel da União Europeia” na ajuda militar e civil à Ucrânia. Ainda segundo o comunicado da presidência francesa, face aos novos desafios de segurança, o chefe de Estado vai apelar à continuação do “rearmamento” da Europa e à aposta na “capacidade de defesa aérea” , assim como abordar a relação entre a NATO e a Ucrânia. Os países da Europa de Leste encaram a Aliança Atlântica como uma garantia contra uma eventual ameaça russa e defendem uma adesão rápida da Ucrânia à NATO.

A participação na cimeira da GLOBSEC acontece na véspera do segundo encontro da Comunidade Política Europeia, em Chisinau, na Moldávia, um projecto recente que é uma ideia que Emmanuel Macron esboçou no discurso que fez no Parlamento Europeu, a 9 de Maio de 2022, dois meses e meio depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia. A ideia é promover a cooperação de países como a Ucrânia e os Estados dos Balcãs que não pertencem à União Europeia. A Moldávia, na esfera de influência da Rússia, partilha fronteiras com a Ucrânia, pelo que a escolha desta cidade para a cimeira serve, também, para mostrar à Rússia que a Europa não vai permitir qualquer violação desta linha.

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