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Rússia

Putin apresenta condolências após a morte de Prigozhin e promete inquérito "até ao fim"

Moscovo – O Presidente russo reagiu à morte de Evgueni Prigozhin, confirmada na noite de quarta-feira 23 de Agosto, referindo-se ao líder do grupo Wagner como um homem "talentoso", que "cometeu graves erros na sua vida". Vladimir Putin prometeu um inquérito sobre as circunstâncias da morte de Prigozhin, avisando que a investigação "será demorada". 

Vladimir Putin durante um discurso televisivo a 24 de Agosto de 2023, em que apresentou condolências aos familiares das vítimas do acidente que custou a vida a Evgueni Prigozhin 
e outras 9 pessoas.
Vladimir Putin durante um discurso televisivo a 24 de Agosto de 2023, em que apresentou condolências aos familiares das vítimas do acidente que custou a vida a Evgueni Prigozhin e outras 9 pessoas. AP - Pavel Bednyakov
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Putin regiu, durante uma reunião transmitida na televisão, em que se referiu a Prigozhin como um homem "talentoso", e "com um destino complicado, que cometeu graves erros na sua vida, mas que obteve os resultados necessários".

O chefe do Kremlin apresentou condolências aos familiares das vítimas do acidente e prometeu um inquérito "até ao fim", avisando que a investigação "será demorada". 

A morte de Evgeni Prigozhin tinha sido confirmada na noite de 23 de Agosto pelo Grupo Wagner, a mílicia privada que o oligarca russo dirigia. Vladimir Putin passou parte do dia seguinte, 24 de Agosto, numa cerimónia para o 80° aniversário da batalha de Koursk, durante a segunda Guerra Mundial. O líder russo tinha saudado a "lealdade" dos soldados russos na Ucrânia, sem mencionar a morte do chefe do grupo Wagner.       

As reacções internacionais não tardaram, depois do acidente mortal que custou a vida a dez pessoas, incluindo o braço-direito de Prigozhin.

Enquanto o Presidente norte-americano Joe Biden afirmava que "poucas coisas acontecem na Rússia sem o envolvimento de Putin", a ministra alemã dos Negócios Estrangeiros mostrou-se mais cautelosa, pedindo que não se formulassem "conclusões rápidas", apesar de reconhecer que a temporalidade do acontecimento deixa pouco lugar para coincidências, já que acontece apenas dois meses depois da tentativa de rebelião de Prigozhin contra Moscovo.

Volodymyr Zelensky desmentiu qualquer envolvimento ucraniano e a ministra francesa dos Negócios Estrangeiros, Catherine Colonna, reagiu com ironia, afirmando que "a taxa de mortalidade entre os próximos de Vladimir Putin é elevada". 

As autoridades russas anunciaram que já está em curso uma investigação sobre o acidente. 

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