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Venezuela

Venezuela prepara manobras militares "defensivas" na fronteira com a Guiana

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou a 28 de Dezembro, o envio de 5.600 soldados para a fronteira com o Essequibo, território reivindicado por Carácas mas oficialmente pertencente à Guiana, país apoiado pelo Reino-Unido. 

O território Essequibo, na parte ocidental da Guiana, representa cerca de dois terços do território guianês, e situa-se na fronteira com a Venezuela, internacionalmente reconhecida.
O território Essequibo, na parte ocidental da Guiana, representa cerca de dois terços do território guianês, e situa-se na fronteira com a Venezuela, internacionalmente reconhecida. © SurinameCentral via Wikimedia Commons
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A Venezuela anunciou o envio de 5.600 soldados para a fronteira com a Guiana, onde se situa o Essequibo, território guianês, reivindicado por Carácas. O Presidente venezuelano Nicolás Maduro tomou esta decisão "em resposta à ameaça" do Reino Unido, que enviou um navio de guerra para a zona.

Ordenei a activação de uma acção conjunta de todas as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (Venezuelanas) nas Caraíbas Orientais, na costa atlântica, em resposta à provocação e à ameaça do Reino Unido contra a paz e a soberania do nosso país,

disse Nicolás Maduro.

Em comunicado, o Ministério venezuelano dos Negócios Estrangeiros considerou que a chegado do navio da Marinha britânica trata-se de um "acto de provocação hostil", "assumido como um plano para resolver a disputa territorial sobre a Guiana Essequiba". 

O chefe de Estado venezuelano anunciou a ruptura dos acordos "Argyle" em que ambos os países se comprometiam, depois de um encontro a 14 de Dezembro com o homólogo guianês Irfaan Ali, a não recorrer à força para resolver o diferendo sobre o Essequibo, um território rico em petróleo. 

No início do mês de Dezembro, decorreram exercícios militares das Forças Aéreas norte-americanas no espaço aéreo da Guiana, um dia depois de um referendo aprovado a 90% pelos venezuelanos (e uma taxa de abstenção desconhecida já que nenhum dado foi divulgado sobre a questão) a favor da anexão do Essequibo. 

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