Acesso ao principal conteúdo

Marco da Silva Ferreira finalista de prémio internacional de Dança

O coreógrafo português Marco da Silva Ferreira e a coreógrafa brasileira Lia Rodrigues são finalistas do primeiro Prémio Internacional de Dança Rose 2025, lançado pelo teatro britânico Saddler’s Wells. O anúncio foi feito esta segunda-feira, em Londres.

Marco da Silva Ferreira, Coreógrafo
Marco da Silva Ferreira, Coreógrafo © Carina Branco/RFI
Publicidade

Marco da Silva Ferreira foi nomeado pelo trabalho “Carcaça”, que foi premiado em 2023 com o prémio de Melhor Coreografia pela Sociedade Portuguesa de Autores. O espectáculo é descrito como uma tentativa de explorar a identidade portuguesa através do cruzamento de danças tradicionais portuguesas e de danças urbanas contemporâneas. O artista português tem criado uma escrita coreográfica que cruza estilos e códigos para quebrar fronteiras e criar uma identidade mais colectiva.  A RFI falou com ele, por exemplo, na última edição da Bienal de Dança de Lyon, na qual, mais uma vez, ele concebeu um espectáculo que "fala sobre estes limites, sobre estas fronteiras, sobre muros e definições que se levantam e que necessitam de ser sempre questionados e, às vezes, deitados abaixo para reerguer." Também estivemos com Marco da Silva Ferreira no Festival de Avignon em 2022.

Lia Rodrigues foi nomeada com a peça "Encantado", interpretada por bailarinos formados nas favelas do Rio de Janeiro. Os outros finalistas na mesma categoria (coreógrafos consagrados) são o norte-americano Kyle Abraham e o grego Christos Papadopoulos.

Todos os finalistas vão apresentar as coreografias nomeadas no teatro Saddler’s Wells entre 29 de Janeiro e 08 de Fevereiro de 2025. Os vencedores serão anunciados no dia 10 de Fevereiro.

Noutra categoria, “Bloom”, aberta a coreógrafos emergentes com um máximo de dez anos de experiência, foram selecionados como finalistas a israelita Stav Struz Boutros, a francesa Leïla Ka (que a RFI também já entrevistou) e o taiwanês Wang Yeu-Kwn.

O vencedor da categoria Rose receberá 40 mil libras (47 mil euros no câmbio atual) e o premiado na categoria Bloom receberá 15 mil libras (18 mil euros).

O prémio vai ser bienal e foi possível graças à contribuição de um mecenas, que se mantém anónimo, de acordo com o director artístico do Saddler’s Wells, Alistair Spalding. O director do teatro acrescentou que o donativo financeiro garante a atribuição do prémio durante 10 edições e o objectivo é fazer do galardão o equivalente na dança “ao Prémio Turner fez pelas artes plásticas ou o Booker fez pela literatura”.

A composição do júri será conhecida em Outubro e o público também poderá designar os seus favoritos através de uma votação electrónica.

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.