Cabo Verde teve um recorde de ninhos de tartarugas em 2020, ano de pandemia de covid-19. A ilha do Sal não foi excepção, com cerca de 35.000 ninhos. As aves marinhas também parecem ter beneficiado de uma certa tranquilidade face à ausência de turismo de massa. Ainda assim, as ameaças persistem, de acordo com a ONG Projecto Biodiversidade que luta pela preservação da vida selvagem na ilha do Sal.
No primeiro ano da pandemia de covid-19, Cabo Verde teve um recorde de quase 200.000 ninhos de tartarugas, de acordo com o ministério cabo-verdiano da Agricultura e do Ambiente.
A ilha do Sal também teve um recorde de 35 mil ninhos no ano passado, de acordo com a ONG Projecto Biodiversidade que tem como trabalho principal a protecção e a conservação das tartarugas ameaçadas pela caça e outras actividades humanas.
A ONG conta com guardas florestais, biólogos de campo e voluntários de várias partes do mundo. A norte-americana Shannon Sutherland chegou à ilha do Sal como voluntária e hoje é a coordenadora de comunicação e marketing da Projecto Biodiversidade.
Uma ONG ao serviço da biodiversidade no Sal
Nesta entrevista, Shannon Sutherland conta-nos o que faz a ONG, as ameaças que pairam sobre as tartarugas, aves marinhas e tubarões, e os projectos que se têm desenvolvido para a preservação da vida selvagem na ilha mais turística do arquipélago.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro