Tshisekedi promete trabalhar para que a arte africana volte para casa
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A 34ª cimeira da União Africana, com sede em Eddis Abeba, chegou ao fim este domingo, 7 de Fevereiro, pela primeira vez em video-conferência.
A cimeira abriu com o discurso do Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, que lembrou os esforços do continente na luta contra a pandemia. A cimeira ficou ainda marcada pela passagem da presidência rotativa da organização para a República Democrática do Congo.
No discurso de encerramento, o novo presidente em exercício Félix Tshisekedi apresentou as estratégias que a União Africana vai adoptar no próximo ano que passam pela restituição das obras de artes e na luta contra a Covid-19.
"A cimeira abordou o tema do ano, a cultura. A arte, escultura e património são alavancas importantes e nesse sentido a cimeira tomou decisões importantes, nomeadamente, quanto ao encorajamento para que os Estados-membros ratifiquem a carta de reconhecimento cultural africano", explica Tete António, ministro angolano das Relações Exteriores.
A luta contra a pandemia foi outra estratégia assumida pelos Estados-membros da União Africana. "A vacinação de cerca de 70% da população africana é um objectivo. Esta task force vai ter um papel determinante" no combate à Covid-19. "Muitos intervenientes foram a favor de manter o Presidente Ramaphosa, que teve um papel importante como um dos líderes desta campanha africana", defende.
"A primeira fase da luta contra a pandemia foi ter acesso ao material de biossegurança. A segunda fase é o acesso à vacina, existe aqui um certo nacionalismo, mas é necessária uma acção colectiva. Esta é a maior preocupação do momento", lembra o ministro angolano das Relações Exteriores.
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