Em Bangaeira, Chã das Caldeiras, fomos conhecer Marisa Lopes, proprietária da Casa Marisa, um espaço que dá a conhecer o vulcão, a culinária da ilha e o vinho de Chã.
Para Marisa Lopes não foi fácil perder tudo na erupção em 2014, em cinco meses voltou a construir a sua casa turística.
As casas foram construídas a partir da lava de vulcão, são casas típicas de chã conhecidas por Fundos, as portas abriram em Outubro de 2015.
Fomos descobrir a cooperativa de Chã das Caldeiras, o responsável da adega, David Gomes Monteiro, conhecido por “Neves” que nos contou a história da única marca e vinho cabo-verdiana.
Em quase quarenta anos a cooperativa passou de nove cerca de 140 agricultores associados e enfrenta “grandes dificuldades” para escoar a produção por causa da pandemia da Covid-19.
A erupção de 23 de Novembro de 2014, que ficou activa durante 77 dias, destruiu por completo localidades, casas, cultivos. Passados seis anos as casas foram erguidas, os sorrisos são contagiantes graças à solidariedade e resiliência dos habitantes de Chã das Caldeiras.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro