Nuno Lopes, um dos mais internacionais actores portugueses, tem dois filmes em exibição no Festival de cinema de Cannes. Ele encarna Samuel, pai de um adolescente assassinado, em "Restos do vento" de Tiago Guedes na selecção oficial. Por outro lado em "Tout le monde aime Jeanne" ele é Vítor, lisboeta que acolhe uma francesa que acaba de perder a mãe, filme com estreia mundial na Semana da crítica.
Dois filmes e duas estreias mundiais a partir do Festival de cinema de Cannes: na selecção oficial "Restos do vento" de Tiago Guedes marca o regresso do cinema português, ao fim de 16 anos de ausência, à selecção oficial.
Nuno Lopes é aqui Samuel, pai de um adolescente que morre à margem de um ritual pagão numa aldeia do interior de Portugal que traz à tona recalcamentos de outrora.
Por outro lado "Tout le monde aime Jeanne" da francesa Céline Devaux faz a ponte entre o cinema de animação, que já lhe garantiu um prémio em Cannes no passado, e o real.
Uma francesa, encarnada pela humorista Blanche Gardin, chega a Lisboa e não é insensível ao charme de Vítor, o seu anfitrião, num papel interpretado por Nuno Lopes.
O actor, com ampla carreira internacional, comentou à reportagem da RFI esta sua dupla actualidade.
O director artístico de "Tout le monde aime Jeanne", o português Artur Pinheiro, comentou-nos esta primeira longa metragem de Céline Devaux entre a França e Portugal.
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