Em condições normais o porto comercial de Bissau costumava receber pelo menos 8 navios de transporte de mercadoria importada para a Guiné-Bissau.
Mas, dadas as circunstâncias motivadas em parte pela pandemia da Covid-19, mas sobretudo dado ao facto de o porto estar sem dragagem há mais de 40 anos, com uma quantidade considerável de lixo submerso, se chegarem agora ao porto três navios por mês "já é muito".
Quem fez estas revelações à RFI é o director da Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB), Felix Nandungê.
Com o apoio financeiro do BOAD (Banco de Desenvolvimento da África Ocidental), o Governo guineense conseguiu um financiamento de 15 mil milhões de francos CFA para os trabalhos de limpeza, dragagem e sinalização de vias de acesso marítimo ao porto.
Os trabalhos já iniciaram com uma empresa portuguesa, mas vão se intensificar em Janeiro rumo à dragagem do porto.
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