Mais de 800 participantes foram acreditados para este primeiro Fórum em Bruxelas, com a diversificação da economia angolana como mote. A reportagem da RFI falou com a embaixadora europeia em Luanda e parte da vasta delegação oficial angolana que se deslocou à capital belga para o efeito.
A embaixadora da União Europeia, Jeannette Seppen, realça o facto do evento contar com uma fortíssima delegação oficial proveniente de Luanda.
O ministro angolano da economia e planeamento, Mário Augusto Caetano João, afirma que gostaria de voltar para o seu país com compromissos claros de que há negócios fechados entre empresários europeus e os seus congéneres angolanos.
Por seu lado Victor Fernandes, ministro angolano da indústria e comércio, diz estar-se perante uma oportunidade única proposta aos investidores europeus, em relação ao mercado do seu país.
António Henriques da Silva é o presidente do Conselho de administração da AIPEX, Agência de investimento privado e promoção das exportações de Angola. Ele destaca as apostas mais viáveis do momento, em termos de investimento, começando pela área agrícola.
No entanto Angola, em plena guerra na Ucrânia, e em crise de cereais, padece da sua dependência quanto à respectiva importação, como admite Manuel José Nunes Júnior, ministro de Estado angolano para a coordenação económica.
Estes foram alguns dos instantâneos da reportagem da RFI em Bruxelas do 1° Fórum empresarial entre a União Europeia e Angola.
Angola é o quinto maior país africano, com 32 milhões de habitantes, dotaddo do oitavo Produto interno bruto nominal do continente negro, Luanda que se quer também uma porta de acesso à África austral e central.
No evento participaram mais de 800 pessoas, no local ou por vídeo conferência.
Oriundos do bloco europeu, incluindo 103 de Portugal, e de Angola, com quase 400, mas também de outros países africanos e de demais parceiros.
Foi o caso do Reino Unido ou dos Emirados Árabes Unidos que contavam com, respectivamente, 12 e 5 participantes.
Reportagem Bruxelas
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