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Revista de Imprensa

Elisabeth Moreno quer gestação de substituição ao passo que Macron é contra

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Abrimos esta revista de imprensa com L'HUMANITÉ, que titula, a irresistível onda feminista, num especial 8 de março, dia das mulheres.  A ministra Elisabeth Moreno, diz ser favorável à gestação de substituição, contrariamente, ao Presidente Macron.

Elizabeth Moreno nas páginas do Libération de 8 de março
Elizabeth Moreno nas páginas do Libération de 8 de março © João Matos
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Neste dia das mulheres, segundo L'HUMANITÉ, com o feminismo o hashtag cardinal invadiu o mundo das redes sociais, numa nova forma de expressão desenvolvida nas plataformas digitais. 

Mas ainda em França, há todos os anos 94 000 mulheres vítimas de violação ou de tentativa de violação, segundo o Observatório nacional da delinquência e das respostas penais, nota, L'HUMANITÉ.

Por seu lado, LIBÉRATION, titula, fim de vida, morte sem receita médica. 10 militantes pró-eutanásia foram acusados por tráfico de barbitúricos. Um escândalo que promete relançar o debate sobre o direito de morrer na dignidade em França, quando projectos de lei foram propostos. 

Mas neste dia das mulheres, LIBÉRATION, refere-se à ministra Moreno, que diz ser favorável à gestação de substituição, contrariamente, ao Presidente Macron. Numa entrevista ontem à RTL, a ministra delegada para a igualdade entre as mulheres e os homens, Elisabeth Moreno, disse, a título pessoal, ser a favor da gestação de substituição, mas de maneira enquadrada. 

Em 2017, o Presidente Macron, mostrou-se contra essa gestação, conhecida também por barrigas de aluguer, dizendo ser pelo reconhecimento da igualdade entre os nossos concidadãos e ser muito sensível ao respeito da filiação e à concepção da família.

Elisabeth Moreno quer gestação de substituição, Macron é contra

É por esta razão que sou contra a gestação de substituição, garantiu o chefe de Estado, destacando a dignidade do corpo da mulher. Desejo que não passemos subrepticiamente da procriação medicamentosa assistida à gestação de substituição, sublinhou então Macron, citado por LIBÉRATION. 

LE MONDE titula, por sua vez, droga, como o tráfico se adapta à crise. Segundo a polícia especializada, os traficantes souberam adaptar-se há um ano às fases de confinamento para continuarem a ter lucros. 

Uma nota da polícia particularmente detalhada descreve a evolução do sector da droga que gera um volume de negócios anual de 2,7 mil milhões de euros. O documento evoca um aumento de rivalidades entre grupos criminosos em  todo o território e um armamento cada vez mais pesado. 

A reportagem de investigação em Saint-Ouen, nos arredores de Paris, confirma a violência de gangs que tudo fazem para impor o seu poderio em certos bairros. Em Lyon, as autoridades garantem que os recentes actos de violência urbana foram em parte protagonizados por traficantes de droga, acrescenta, LE MONDE. 

Por seu lado, LE FIGARO, refere-se também à questão da violência urbana, para sublinhar que as autoridades enviaram reforços para Lyon para impedir a escalada.

Mas o principal título do jornal, vai para a mensagem do papa aos cristãos do Iraque, de que, não estão sozinhos. Por ocasião da sua viagem histórica a esse país esmagado pela guerra, o Papa Francisco, enviou uma mensagem de paz e de reconciliação e particularmente muita coragem aos cristãos do Oriente ameaçados, acrescenta, LE FIGARO.  

Também, LA CROIX, titula, um homem de paz. A viagem do Papa Francisco ao Iraque foi marcada por apelos à fraternidade entre religiões e encorajamentos às minorias cristãs.   

Na actualidade política mundial, LE MONDE, destaca, Birmânia, o apelo duma figura da oposição. Um comité parlamentar clandestino, baptizado CRPH, foi instalado na Birmânia para contestar a Junta militar no poder. Um dos seus quadros chamado pelos companheiros Dr Sasa, promete, numa entrevista ao vespertino LE MONDE, uma revolta contra a Junta. 

Uma revolta levada a cabo por uma futura unidade de todos os grupos étnicos contra o exército e cada grupo é composto por 15 elementos, que escolhem o seu chefe, para entrar em contacto com uma hierarquia superior.

Os resistentes não têm nenhum contacto físico entre eles, não se encontram e só comunicam nas redes sociais. Mas segundo ainda o Dr Sasa, o grupo de resistentes, CRPH, vai ter uma tarefa muito difícil, não querendo incitar a muito optimismo, nota, LE MONDE. 

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