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Revista de Imprensa

Epidemia da Covid continua a desequilibrar as autoridades francesas

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Abrimos esta revista de imprensa com LE MONDE a titular Sanofi, o grande mal-estar dos investigadores. As equipas de investigação e desenvolvimento do grupo farmacêutico testemunham sobre a sua tristeza, destabilizadas por reviravoltas permanentes.

Epidemia da Covid continua a desequilibrar as autoridades francesas
Epidemia da Covid continua a desequilibrar as autoridades francesas Jacques DEMARTHON / AFP
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O atraso registado sobre o projecto de vacina contra a Covid-19 junta-se a um plano de reestruturação que prevê suprimir 364 postos de trabalho em França. Em 13 anos, houve um corte de 50% do pessoal que passou para 3 800 colaboradores de investigação e desenvolvimento ao mesmo tempo que se acelerava o recurso a prestações de serviço independentes. 

Os sindicatos mostram-se preocupados com o facto de a Sanofi ter falhado no programa do ácido ribonucleico mensageiro na origem de dois produtos homologados. Investigadores afirmam que todas estas reviravoltats têm provocado situações de stress e perda de confiança na empresa, nota, LE MONDE. 

Por seu lado, LE FIGARO, titula, um ano depois, regresso à estratégia de confinamento. Se Emmanuel Macron, afastou a hipótese de um reconfinamento nacional, Jean Castex, anuncia, esta noite, novas restrições nas regiões de Ilha de França e Altos de França. É o regresso à estaca zero? 

Face à saturação dos serviços de reanimação nas regiões mais afectadas, o chefe de Estado, aposta em confinamentos parciais e territorializados.

Estas medidas que entrarão em vigor no próximo fim-de-semana, serão anunciadas, hoje, pelo primeiro ministro, Jean Castex, que dará igualmente informações sobre a a campanha de vacinação em França, após parecer técnico da Agência europeia de medicamentos, que condicionará a reentrada em circulação das doses de vacina AstraZeneca, nota, LE FIGARO.

Covid-19, o muro dos confinamentos, titula, LIBÉRATION. Face à epidemia que avança o governo vai reforçar as restrições na região de Ilha de França. O executivo que evoca um reconfinamento quer entrar na pista de saída de crise.

O Presidente Macron e o seu primeiro ministro, Jean Castex, são forçados a endurecer as restrições das liberdades nas regiões mais afectadas tentando impedir uma terceira vaga da Covid, nota, LIBÉRATION.

Por seu lado, LA CROIX, titula, separatismo, escola em casa na pista. A proposta de lei separatismo actualmente no Senado visa um melhor enquadramento do ensino em casa. Mas muitas famílias que já adoptaram este método vêem-se apanhadas na ratoeira, porque a lei prevê um reforço dos controlos, nota, LA CROIX.

150 anos depois, a Comuna, continua a meter medo aos poderosos, titula, L'HUMANITÉ. A Comuna de Paris, é a revolução de 1871, uma revolução reprimida no sangue e deportações, que continua a dar esperanças  à esquerda e a meter medo à direita. 150 anos depois, uma parte da direita cospe à cara da Comuna, Macron, ignora-a e a esquerda tem honra em seguir as suas pegadas, nota, L'HUMANITÉ.     

Coligação de direita reforçada nas legislativas na Holanda

Na política internacional, LE MONDE, destaca Holanda, onde o dirigente liberal,  Mark Rutter, saiu reforçado das eleições legislativas, e vai assim reforçar a coligação no poder.

O seu partido popular para a liberdade e democracia, continua a ser o mais forte na Holanda, tanto mais que vem em segunda posição os seus parceiros na coligação, os centristas e sociais liberais, da ministra do comércio, Sigrid Kaag. As legislativas foram marcadas igualmente por um recuo da família de esquerda ecologista e socialista, nota LE MONDE.

Em relação ao continente africano, LE MONDE, refere-se ao Senegal e a juventude da ilha de S. Luis, que está desesperada, após a prisão do político, Ousmane Sonko a 3 de março por distúrbio de ordem pública.

Sonko, que ficou em terceiro lugar nas eleições presidenciais de 2019, tinha ido ao palácio da Justiça em Dacar, acusado de violação sexual e ameaças de morte. A sua detenção provocou uma onda de violência sem precedentes em todo o território senegalês, até ser libertado a 8 de março, nota, LE MONDE.

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