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Vida em França

Peças da colecção pessoal de Gulbenkian regressam a Paris em exposição no Hotel de la Marine

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O Hotel de la Marine, o mais recente museu a abrir em Paris, acolhe a exposição  "Gulbenkian por ele próprio, na intimidade de um coleccionador" que traz de volta a Paris muitas peças únicas de Calouste Gulbenkian, armador arménio que viveu em Paris e acabou por se instalar em Lisboa onde depois foi criada a Fundação Calouste Gulbenkian.

A exposição "Gulbenkian par lui-même : dans l’intimité d’un collectionneur" vai ficar no Hôtel de la Marine até outubro.
A exposição "Gulbenkian par lui-même : dans l’intimité d’un collectionneur" vai ficar no Hôtel de la Marine até outubro. Marc Domage
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O Hotel de la Marine é o novo ex-líbris dos museus a visitar em Paris. Inaugurado há um ano pelo Presidente Emmanuel Macron, este edifício na Place Concorde que serviu de depósito real de móveis, peças de arte e texteis a Luís XV e Luís XVI e que após a revolução francesa acolheu a Marinha, voltou ao seu esplendor.

Após obras que se elevaram a 130 milhões de euros, podemos hoje percorrer os partamentos privados dos gestores dos bens dos reis franceses, que datam do século XVIII, assim como os salões de festas do século XIX, mas também um coleção de arte inesperada, a coleção do princípe do Qatar, Hamad bin Abdullah Al Thani, que durante 20 anos vai utilizar uma parte do Hotel de la Marine para expor a sua vasta coleção.

Um coleccionador atual, Tamim bin Hamad Al Thani, decidiu convidar assim uma coleção história, a coleção de Calouste Gulbenkian, armador Arménio que viveu em Paris e acabou por se instalar em Lisboa, para mostrar até outubro a intimidade deste grande coleccionador do século XX.

"Esta exposição tem um carácter íntimo, não tem grandes objectos como móveis, excepto a extraordinária pintura do grão-duque Richelieu, que está ligada à própria história deste edifício. Mesmo ao lado desta exposição, Calouste Gulbenkian teve um escritório, aqui no início da Rue Royale e na Praça da Concórdia, do outro lado, foi o primeiro apartamento no Quai Anatole France, onde tinha um apartamento de dois andares, onde ele via o Hotel de la Marine", disse Nuno Vassallo e Silva, director da Delegação da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris e comissário desta exposição.

Em entrevista à RFI, o comissáro explicou como foram escolhidas as peças que viajaram de Lisboa até Paris, muitas delas num regresso ao local onde foram adquiradas.

Esta exposição decorre no quadro da Temporada Portugal-França, uma iniciativa de diplomacia bilateral entre Portugal e França que visa aprofundar o relacionamento cultural entre os dois países e pode ser vista até dia 02 de outubro no Hotel de la Marine, em Paris.

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