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Vida em França

Artista plástico guineense, Nú Barreto, publica primeira monografia

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O artista plástico guineense, Nú Barreto, publica esta sexta-feira, 20 de Janeiro, a primeira monografia,"Conjugação transafricanas: os mundos desenhados por Nú Barreto", inteiramente dedicada aos seus desenhos.

Nú Barreto,  artista plástico guineense, nos estúdios da RFI.
Nú Barreto, artista plástico guineense, nos estúdios da RFI. © RFI
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A primeira monografia de Nú Barreto dedicada aos seus desenhos chega às livrarias esta semana. "O mundo avança. A pandemia da Covid-19 afectou a criação literária e plástica, mas também a concepção que temos do espaço, do isolamento e da autonomia de movimento. Poeta de liberdades, de diferenças e de afirmação, Nú Barreto esgotou a sua gramática da reclusão e do confinamento num léxico gráfico e da escrita plástica, à qual nos habituou", escreve o crítico de arte Franck Hermann Ekra.

Desde o confinamento, Nú Barreto, regressa ao lápis, às ilustrações sobre violências em África, sobre o dia-a-dia, sobre o conceito da perfeição na imperfeição, da dor, do medo, que remetem para as nossas inconstâncias. Um sentimento de vertigem, com corpos em queda livre.

Decorre até domingo, 22 de Janeiro, a exposição Flags, na Fondation Boghossian, em Bruxelas. Uma exposição que explora a questão do território, identidades múltiplas e diálogo intercultural. As bandeiras ocupam um lugar constante na arte, desde grandes pinturas históricas até instalações contemporâneas.

"Dépitée""desapontado" é a obra que integra a exposição Flags, na Fondation Boghossian, ao lado de obras de Marina Abramovic, Pierre Bismuth, René Burri, John Gerrard, Jasper Johns, Susan Meiselas, Martin Parr, Pablo Picasso, Jean-Pierre Raynaud ou, ainda, Andy Warhol.

"Dépitée" de Nú Barreto é uma bandeira em madeira, cujas estrelas estão no chão. A obra e que evoca a sua decepção e dos cidadãos quanto às infracções presentes no continente africano. Uma crítica para que dirigentes reflictam e se unam.

Para a semana, abre ao público a vertigem dos vaga-lumes na galeria italiana Lis10 em Arezzo, um espaço dedicado à arte africana, nesta que é a primeira exposição em Itália do artista plástico, Nú Barreto. O título remete tanto para a vertigem, que caracteriza todos os elementos nas suas obras, dando-lhes um sentido de precariedade e movimento contínuo, como remete para o título da exposição, inspirado em Pier Paolo Pasolini, cujo centenário de nascimento se assinala este ano, e que trata de temas semelhantes ao trabalho que desenvolve Nú Barreto.

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