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Vida em França

Lei da imigração: Comissão Mista Paritária discute texto na próxima semana

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Em França, a controversa lei sobre a imigração deveria ter começado a ser debatida na Assembleia Nacional, esta segunda-feira, mas os deputados acabaram por votar uma moção de rejeição, proposta pelos ecologistas. A moção foi aprovada com 270 votos a favor e 265 contra e a lei acabou por não ser discutida nem votada na Câmara Baixa do Parlamento. 

Membros da Assembleia Nacional francesa depois de votar a moção de rejeição do projeto de lei de imigração, em Paris, em 11 de dezembro de 2023.
Membros da Assembleia Nacional francesa depois de votar a moção de rejeição do projeto de lei de imigração, em Paris, em 11 de dezembro de 2023. AFP - LUDOVIC MARIN
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Depois desta derrota, o ministro do Interior, Gerald Darmanin, apresentou a demissão, mas o Presidente francês, Emmanuel Macron, acabou por não a aceitar e o governante permaneceu no cargo.

Para tentar sair deste impasse, o governo decidiu convocar uma Comissão Mista Paritária, composta por 7 deputados e 7 senadores, que vão voltar a analisar o texto, no início da próxima semana, mas, desta vez, uma versão mais dura, adoptada anteriormente pelo Senado, sendo que a Câmara Alta do Parlamento é composta por uma maioria à direita.

Em entrevista à RFI, Rafael Lucas, professor catedrático, na cidade de Bordéus, no sul do país, começa por falar-nos sobre o posicionamento da extrema-esquerda, que acabou por se unir à extrema-direita para fazer "cair" esta lei, defendendo que a oposição se uniu contra o governo de Elisabeth Borne.

O nosso entrevistado falou também sobre as soluções futuras de que dispõe o governo para tentar chegar a um consenso sobre o texto.

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