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São Tomé e Príncipe

Coronavírus: São Tomé diz que não há estudantes infectados

Em São Tomé e Príncipe, o ministro da Saúde, Edgar Neves, e o embaixador da China, Wang Wey, disseram, este sábado, que não há nenhum estudante são-tomense infectado em Wuhan e que não foi detectado nenhum caso entre os chineses residentes em São Tomé e Principe.

Hopital Zhongnan de Wuhan. 2 de Fevereiro de 2020.
Hopital Zhongnan de Wuhan. 2 de Fevereiro de 2020. China Daily via REUTERS
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Em conferência de imprensa conjunta, este sábado, o ministro são-tomense da Saúde, Edgar Neves, e o embaixador da China em São Tomé e Príncipe, Wang Wey, referiram que não há nenhum caso de coronavírus na comunidade estudantil na China. Calcula-se que cidade chinesa de Wuhan, de cerca de 11 milhoes de habitantes e epicentro do novo tipo de coronavirus, viva mais de uma dezena de estudantes são-tomenses. Ao todo, na China, há mais de 200 estudantes são-tomenses.

Na conferência de imprensa, também foi esclarecido que não há casos registados entre os chineses residentes em São Tomé e Príncipe.

O diplomata chinês pediu às pessoas para que não entrem em pânico e disse que o seu país saberá lidar com a doença.

Por sua vez, o ministro são-tomense da Saúde sublinhou que tudo está a ser feito em concertação com autoridades chineses e com a Organização Mundial de Saúde.

Na quinta-feira, o ministério são-tomense da Saúde reforçou a fiscalização sanitária nos portos e no aeroporto internacional de São Tomé, para evitar a entrada do coronavírus no país.

Entre as medidas de prevenção, está a criação de um espaço de isolamento no Hospital Central Ayres de Menezes, para albergar os possíveis casos suspeitos que vierem a surgir no país.

01:43

Reportagem de Maximino Carlos

Primeira vítima mortal do coronavírus fora da China

A epidemia do novo tipo de coronavírus fez a primeira vítima mortal fora da China: um homem de 44 anos, oriundo de Wuhan, morreu em Manila, nas Filipinas.

De acordo com o mais recente balanço, na China já morreram 304 pessoas, nomeadamente 45 em 24 horas. O número de infecções passou para quase 14.500.

Esta tarde, chegou à cidade francesa de Marselha o segundo avião de repatriamento de 250 europeus que estavam em Wuhan, incluindo cerca de 60 franceses e 17 portugueses. Os portugueses vão ser transportados para Lisboa num avião da força aérea portuguesa.

Além do território continental da China e das regiões semi-autónomas chinesas de Macau e Hong Kong, há mais de 50 casos de infecção confirmados em mais de 20 países - Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas, Índia, Rússia, Suécia e Espanha.

A Organização Mundial de Saúde declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional por causa do surto.

Vários países já efectuaram o repatriamento dos seus cidadãos de Wuhan, uma cidade com onze milhões de habitantes, que foi colocada sob quarentena, na semana passada, com saídas e entradas interditadas pelas autoridades durante período indefinido. A quarentena foi alargada a mais quinze cidades, próximas de Wuhan, afectando, no conjunto, mais de 50 milhões de pessoas.

Nos últimos dias, diversas companhias suspenderam as ligações aéreas com a China. Rússia, Coreia do Norte e Vietname encerraram as fronteiras com o país, enquanto alguns países pararam de emitir vistos para cidadãos chineses.

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