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São Tomé e Príncipe

São Tomé e Príncipe: Governo e Ministério Público de costas voltadas

O governo são-tomense e Ministério estão de costas voltadas devido a polémica do  desaparecimento de drogas na Polícia Judiciária (PJ).

Diretora da Polícia Judiciária, Maribel Rocha
Diretora da Polícia Judiciária, Maribel Rocha © Maribel Rocha
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A questão da directora da Polícia Judiciária estar a ser investigada pelo Ministério Público num caso implicando o desaparecimento de droga das instalações policiais levou a que o governo censurasse a actuação dos magistrados. 

O Governo de São Tomé e Príncipe retirou a confiança ao Procurador-Geral da República  e acusa Kelve Nobre Carvalho de "desrespeito acintoso do dever de informação".

A decisão consta do comunicado do executivo na sequência da octogésima reunião do Conselho de ministros.

O governo são-tomense reagiu e considerou ser “inesperada a notícia” de que a directora da Polícia Judiciária, e alguns dos seus colaboradores como arguidos: como um arrepio das normas procedimentais que regem a matéria”, segundo o  comunicado lido pelo porta-voz do executivo, Adelino Lucas.

"Em virtude da dificuldade e disfuncionamento institucional, o governo vem, desta forma, veemente responsabilizar o digníssimo Procurador-Geral da República pelo acumular das violências incorrecto e retira a sua confiança", afirmou.

O sindicato de magistrados do Ministério Público, na voz da Procuradora, Vera  Cravid, já reagiu, repudiando a decisão do governo em retirar a confiança ao  Procurador-Geral da Republica.

"Reconhecer o absoluto respeito pelo senhor Procurador-Geral, que sempre demonstrou pelos princípios da legalidade, objectividade e imparcialidade, bem como à autonomia interna dos seus magistrados", descreveu Vera Cravid.

O desaparecimento de droga nas instalações da PJ está na origem desta polémica  entre o governo e o Ministério Público.

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