São Tomé e Príncipe: hospital central Dr. Ayres de Menezes vai ter segurança privada
Depois da manifestação dos enfermeiros na segunda-feira, 21 de Setembro, em protesto contra a morte nesse mesmo dia de um dos seus colegas, que tinha sido barbaramente agredido no seu local de trabalho, a direcção do Hospital Dr. Ayres de Menezes, vai contratar uma empresa de segurança privada, para controlar e limitar o acesso ao hospital
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Depois da manifestação dos enfermeiros devido agressão ao seu colega Cristiano Pedroso de 58 anos, que foi brutalmente agredido e acabou por morrer, a direcção do Hospital Dr. Ayres de Menezes, vai empreender mudanças drásticas no sistema de segurança.
Comportamentos inadequados de alguns utentes daquela unidade hospitalar têm resultado na agressão de certos profissionais, apesar das diversas medidas adoptadas.
As mudanças vão passar pela contratação de uma empresa privada para garantir a segurança do hospital e dos seus profissionais.
Comportamentos inadequados de alguns utentes daquela unidade hospitalar têm resultado na agressão de certos profissionais apesar das diversas medidas adoptadas.
As mudanças vão passar pela contratação de uma empresa privada para garantir a segurança do hospital e dos seus profissionais.
Esta quarta-feira, 23 de Setembro, a direcção do hospital reuniu-se com o primeiro-ministro Jorge Bom Jesus, para falar do recente caso da morte do enfermeiro, que havia sido agredido na semana passada.
Além da presença de segurança privada, haverá limitações na entrada de pessoas no hospital, afirmou Américo Pinto, director-gral do hospital Dr. Ayres de Menezes
“A presença de profissionais especializados de segurança será visível nos próximos dias, a limitação de entrada de pessoas para os serviços também é uma medida urgente e a formação, serão entre outras medidas adoptar.”
Américo Pinto, reconhece que há casos de mau atendimento no hospital, e afirma que isto é o reflexo da sociedade santomense nos dias de hoje. Por isso, a formação dos profissionais e engajamento de todos é fundamental para combater estes comportamentos.
"O que acontece no hospital merece a nossa atenção, por isso, a formação é fundamental, para melhor humanizar os serviços...se nós olharmos para os serviços duma forma geral na administração pública, se nós olharmos para a nossa sociedade, o comportamento dos homens e das mulheres santomenses estao a ser cada vez mais preocupantes".
Maximino Carlos, correspondente em São Tomé
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