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São Tomé e Príncipe: Autárquicas e regional adiadas para 2022

A falta de recursos financeiros está na origem do adiamento para 2022 das eleições autárquicas e regionais. Não será a primeira vez na história de São Tomé e Príncipe que os mandatos dos poderes local e regional são protelados. Compete ao entendimento entre o poder legislativo e presidencial para a fixação da data exacta destas eleições.

São Tomé, Setembro de 2021.
São Tomé, Setembro de 2021. © Neidy Ribeiro
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É consensual. As eleições autárquicas e regional, que estavam previstas para este ano, vão ser realizadas em 2022 em simultâneo com as legislativas. Em causa está a fraca mobilização financeira para a sua realização este ano.

O ADI, através do seu vice-presidente, Orlando da Mata, considera que faz todo sentido o adiamento destas eleições. “Faz todo o sentido o adiamento destas eleições porque o povo são-tomense tem passado por uma situação muito difícil a nível financeiro”, afirmou.

O MLSTP-PSD também está no mesmo diapasão, segundo o seu vice – presidente, Osvaldo Abreu. “Somos da opinião que estas eleições deverão ser associadas às eleições legislativas em que o governo propõe-se mobilizar suficientes meios para que elas aconteçam da melhor maneira possível”, declarou.

A União MDFM-UDD, segundo o seu líder, Carlos Neves, vai mais longe, defendendo a uniformização de mandatos dos governos central, local e regional. “Entendemos que deveríamos, na próxima revisão constitucional alterar as datas dos mandatos das autarquias e da região autónoma do Príncipe”, disse.

Oiça aqui a reportagem de Maximino Carlos, correspondente em São Tomé.

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