São Tomé: Manifestação exige recenseamento eleitoral
A organização da juventude da ADI, partido na oposição em São Tomé, organiza esta sexta-feira, 15 de Julho, uma marcha para exigir a realização do recenseamento eleitoral de "cerca de oito mil jovens" no país e na diáspora, antes das legislativas de 25 de Setembro.
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Pedro Carvalho, vice-presidente da juventude da ADI, explica que a marcha pretender alertar para a necessidade de se realizar o recenseamento eleitoral de "cerca de oito mil jovens" no país e na diáspora, antes das legislativas de 25 de Setembro.
“Vamos sair de forma ordeira, pacífica. Queremos mostrar o nosso desagrado com a situação”, explicou
O Presidente Carlos Vila Nova tem insistido na actualização do recenseamento eleitoral antes das legislativas, sob pena de se verificar “uma violação grosseira e uma grave afronta” à Constituição e “demais normas da República”.
Em resposta, a juventude do MLSTP/PSD, partido no poder, responsabilizou esta semana o chefe de Estado pela não realização do recenseamento eleitoral, “acusando-o de agir como militante do partido da oposição”.
A Comissão Eleitoral Nacional anunciou em finais de Junho que não vai fazer o recenseamento eleitoral por considerar que “não há tempo material”, apesar dos apelos e críticas dos partidos da oposição.
O presidente da Comissão Eleitoral Nacional, José Carlos Barreiros, também lamentou as acusações da juventude da ADI que o responsabilizam pela não realização do recenseamento.
Questionado pela imprensa sobre esta situação, o coordenador das Nações Unidas em São Tomé disse que a ONU não interfere nas decisões das autoridades nacionais. Contudo, Eric Overvest assegurou que as Nações Unidas estão em concertação, com os diversos parceiros de São Tomé e Príncipe, para garantir o apoio financeiro, técnico e logístico para a realizações das eleições legislativas de 25 de Setembro.
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