São Tomé inaugura unidade para apoiar vítimas de violência
O Hospital Aires de Menezes, em São Tomé e Príncipe, já dispõe de uma unidade de saúde para atender as vítimas de violência e de abusos sexuais. O projecto foi financiado pelo PNUD e pelo executivo são-tomense.
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A unidade hospitalar está preparada para prestar atendimento a mulheres e crianças vítimas de violência e de abusos sexual.
A ministra da Justiça, Ilza Amado Vaz, reconhece que o país tem dificuldades para responder ao aumento de casos de violência doméstica e abusos sexual.
“Constatamos, na sociedade são-tomense, um aumento da violência doméstica, sobretudo violência sexual e a falta de resposta [para esse flagelo]”, explicou.
A unidade, que contou com o apoio do PNUD e do executivo são-tomense, vai funcionar no hospital Aires de Menezes, na capital são-tomense.
O Procurador-geral da República, Kelve Nobre de Carvalho, defende que cabe à justiça garantir os direitos das vítimas de violência de abusos sexuais.
“Cabe ao Ministério Público ser o advogado, fazendo com que as vítimas possam sempre ter respostas aos seus anseios e possam ver a justiça realizada”, notou.
O ministro da Saúde, Célsio Junqueiro, afirma que é urgente acabar com a impunidade nos casos de violência e abuso sexual.
São Tomé e Príncipe regista igualmente um défice de médicos legistas, uma situação que a responsável pela pasta da Justiça quer colmatar em breve.
“O nosso próximo desafio, aqui contamos com o apoio da cooperação, é de colocar à disposição dos serviços de saúde médicos legistas”, disse Ilza Amado Vaz.
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