Petrolífera portuguesa assina com São Tomé e Príncipe
A petrolífera portuguesa Galp assinou, hoje, em São Tomé e Príncipe um contrato de exploração de petróleo que terá uma participação de 45% da empresa lusa, outros 45% são da empresa norte-americana Kosmos Energy e os restantes 10% da agência nacional do petróleo, em representação do Governo são-tomense.
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A zona económica exclusiva de São Tomé e Príncipe começa a ganhar maior visibilidade e atracção petrolífera com a assinatura do contrato de partilha de produção entre e a agência nacional de petróleo (ANP) e o consórcio Galp energia e a norte americana Kosmos para actividades petrolíferas no bloco 6.
A Galp e a Kosmos terão uma participação de 45% cada e a agência nacional de petróleo em representação do Estado são-tomense com 10%.
Os custos do estudo sísmicos e a fase de perfuração de um poço de exploração terão um custo estimado em 100 milhões de dólares.
Esta fase será desenvolvida nos próximos quatro anos, mas nas próximas semanas, ainda sem datas acordar, a ANP, Galp e a Kosmos vão conceber um programa para 2016, tendo em vista a aquisição de dados sísmicos.
O director executivo da ANP, Orlando Pontes, está convencido que este contrato será uma mais-valia do processo de exploração petrolífero no arquipélago.
A Galp energia compromete-se a assegurar um investimento em cerca de 1, 2 milhões de dólares sendo 800 mil em projectos sociais e 400 mil em formação dos quadros são-tomenses.
O bloco 6 encontra-se em águas profundas com cerca de 2 mil e 500 metros e cobre uma área de cinco mil e 24 quilómetros quadrados como nos conta o nosso correspondente no arquipélago, Maximino Carlos.
Correspondente de São Tomé Maximino Carlos
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