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15 de maio. O primeiro grupo de manifestantes autoproclamados "os indignados" aparece na Espanha, em uma praça madrilenha, e lança moda em dezenas de países. Assim como o movimento "Ocupem Wall Street", eles protestam contra as incoerências no mundo das finanças que acabam atingindo o lado mais vulnerável da sociedade, a população. A crise das dividas europeias, que explodiu inicialmente na Grécia em 2010 e depois na Irlanda, se propagou em 2011 por toda a zona do euro, aumentando as convicções dos eurocépticos e provocando revoltas populares contra a imposição de medidas de austeridade. Com mercados desconfiados em relação à capacidade da Europa de lutar contra seus enormes déficits públicos, o ano foi marcado pela queda de cinco governos: Irlanda, Portugal, Grécia, Itália e Espanha.No momento em que a moeda única completa 10 anos de presença nas carteiras dos europeus, muito se discutiu sobre as consequências de eventuais saídas de países da zona do euro, hipótese por enquanto descartada pelos dirigentes europeus, liderados pela primeira-ministra alemã, Angela Merkel, e pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy. Muitos analistas afirmam, porém, que a unificação da moeda e soluções paliativas não bastam para manter a Europa unida e capaz de enfrentar crises mundiais se não houver uma forte integração política e fiscal, um passo para o federalismo.(Ouvir*) Em entrevista à repórter da RFI Ana Carolina Dani no dia 15 de julho, o economista Julimar da Silva Bichara, do Instituto Ortega y Gasset e da Universidade Autônoma de Madrid, falou sobre a ameaça à sobrevivência do euro.

A crise de confiança no euro atinge até as economias mais sólidas do bloco.
A crise de confiança no euro atinge até as economias mais sólidas do bloco. REUTERS/Francois Lenoir
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