CPLP não reconhece nem o Governo nem o Presidente da República guineense
Em Bissau, embaixadores e organizações internacionais reuniram-se esta sexta feira para falar da situação da Guiné-Bissau. Nada de concreto saiu dessa reunião. Em entrevista à RFI , Domingos Pereira, secretário-executivo da CPLP, divulgou-nos a posição da Comunidade Lusófona.
Publicado a: Modificado a:
A reunião que ocorreu na sexta-feira em Bissau entre embaixadores e representantes de organizações internacionais como a ONU, União Africana ou CEDEAO acabou por não dar nenhum resultado concreto.
Joseph Mutaboba, representante do secretário-geral das Nações Unidas, em Bissau foi quem esteve na origem desta reunião.
Mas quem falou à imprensa foi Vladimir Monteiro, porta-voz da missão das Nações Unidas em Bissau afirmou que "este encontro serviu para analisar a situação no país" e que "os participantes tiveram discussões frutuosas com vista à normalização da situação política na Guiné-Bissau".
De referir que a FRENAGOLPE (partidos e organizações contra o golpe de Estado), também esteve presente para entregar a Joseph Mutaboba uma carta de protesto pela actual situação que a Guiné-Bissau vive.
Domingos Pereira, secretário-executivo da CPLP, afirmou que a Comunidade Lusófona não reconhecia nem o Governo nem o Presidente da República guineense.
Para ouvir, a entrevista, realizada por João Matos, de Domingos Pereira.
Entrevista de Domingos Pereira
Em Paris, a diáspora guineense reuniu-se na Bolsa do Trabalho para denunciar uma vez mais o golpe.
Para ouvir, a entrevista, realizada por João Matos, de Domingos Mendes, secretáario-executivo da Confederação de associações guineenses de França.
Entrevista de Domingos Mendes
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro