Tomás Timbane, Advogado moçambicano defende mais celeridade na Justiça do País

A Qualidade e a Celeridade da Justiça, foi o tema do Primeiro Congresso para a Justiça, que durante dois dias decorreu em Maputo, sob a batuta da Ordem dos Advogados de Moçambique. O Congresso terminou esta sexta feira (14 de Setembro), com uma declaração final apelando as autoridades moçambicanas a disponibilizar os meios necessários para uma profunda reforma do sistema judiciário no país.

Logótipo da Ordem dos Advogados de Moçambique

Em entrevista à RFI, o Advogado Tomás Timbane, Presidente do Conselho Jurisdicional da Ordem dos Advogados de Moçambique reafirmou que "há necessidade de se imprimir uma maior celeridade nos procedimentos das decisões judiciais no país."

Para o Advogado moçambicano, as autoridades do país têm de dar mais atenção à Justiça, dotando os Tribunais de meios materiais e humanos mais consistentes e apostar na formação dos Advogados, dos Juízes e dos Procuradores.

Há um consenso geral no país, segundo o qual o sistema judicial continua a ter grandes deficiências de funcionamento, o que aliás foi reconhecido neste Primeiro Congresso para a Justiça, tanto pela Ministra da Justiça, como pelo próprio Presidente da República, Armando Guebuza, sublinha Tomás Timbane, Presidente do Conselho Jurisdicional da Ordem dos Advogados de Moçambique.

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Entrevista ao Advogado Tomás Timbane

De notar,  que o Presidente moçambicano, Armando Guebuza, reconheceu logo na abertura deste Primeiro Congresso para a Justiça, que há "gigantescas dificuldades com que se debate o sistema na sua missão de fazer Justiça" em Moçambique.