Tomada de posse do novo governo de Angola
Tomou posse esta manhã o novo executivo Angolano saído das eleições gerais de 31 de Agosto, um governo que integra ao todo 35 ministros, mais quatro que o anterior executivo.
Publicado a:
Na cerimónia de tomada de posse, o Presidente Angolano José Eduardo dos Santos pediu a colaboração do novo governo na aplicação do programa de governação do MPLA e pediu também aos governantes que o façam com "parcimónia, dinamismo e dedicação".
Durante o seu breve discurso, o Chefe de Estado Angolano não deixou igualmente de agradecer o trabalho desenvolvido pelos ministros e governadores provinciais que não foram reconduzidos nas suas funções.
José Eduardo dos Santos, presidente angolano
Conforme anunciado na cerimónia pelo Presidente José Eduardo dos Santos, já está agendada para a próxima quarta-feira a primeira reunião do Conselho de Ministros. No âmbito desse primeiro encontro deverá ser aprovada a programação financeira do Tesouro para o quarto trimestre de 2012 e deveriam ser discutidas as orientações gerais para a elaboração do Plano Nacional do Desenvolvimento de médio prazo bem como o Orçamento Geral do Estado para 2013. Todavia, de acordo com o novo governo, a tónica social não deverá ser esquecida. O Ministro da Justiça e Direitos Humanos, Rui Jorge Carneiro Mangueira garantiu trabalhar no intuito de alcançar uma maior aproximação aos cidadãos.
No mesmo sentido, em declarações recolhidas pelo correspondente Alberto de Jesus, o titular da pasta da Administração Pública e Segurança Social, Pitra Neto, sublinhou que o executivo Angolano tenciona promover uma dinamização e aprofundamento do diálogo social.
Pitra Neto, ministro angolano da administração pública e segurança social
Este novo governo que abrange dois ministros de Estado e 33 ministros, entre os quais oito mulheres, vê também a chegada de 14 novas caras. Contudo, os pontos-chave mantêm-se nas mãos dos seus anteriores titulares. Cândido Van-Dúnem mantém-se na chefia da Defesa Nacional, Georges Chicoty foi reconduzido nas Relações Exteriores e Abrahão Gourgel continua a ser Ministro da Economia.
Em entrevista com Liliana Henriques, o economista e analista político Angolano Carlos Rosado considera que este novo executivo surpreende pela sua dimensão.
Carlos Rosado, economista e analista político angolano
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro