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MOÇAMBIQUE

Moçambique: Luta contra a pobreza é prioridade do novo primeiro-ministro

O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, empossou o novo primeiro-ministro, Alberto Vaquina, quatro ministros, um vice-ministro e quatro governadores provinciais. A remodelação acontece na sequência do Congresso da Frelimo, em Setembro.

Alberto Vaquina e Armando Guebuza
Alberto Vaquina e Armando Guebuza http://www.sapo.mz/
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O novo primeiro-ministro moçambicano, Alberto Vaquina, foi empossado esta terça-feira, em Maputo. Vaquina elegeu como prioridade a luta contra a pobreza e disse que vai pedir a colaboração do seu antecessor e de todos os membros do Governo para se empenharem nesse desafio. Durante a cerimónia, também o Presidente moçambicano, Armando Guebuza, sublinhou o objectivo de cumprir "a agenda nacional de luta contra a pobreza".

Guebuza também empossou quatro ministros, um vice-ministro e quatro governadores provinciais, numa ampla renovação governamental que atingiu as pastas do Turismo e Educação, Juventude e Desportos, Ciência e Tecnologia e as províncias de Sofala, Tete, Nampula e Zambézia.

O Presidente moçambicano admitiu que a remodelação é o primeiro passo para implementar "um conjunto de medidas em resposta aos resultados das reflexões políticas" do 10° Congresso da Frelimo, realizado em Setembro, em Pemba. No congresso do partido no poder, o antigo primeiro-ministro, Aires Ali, não conseguiu renovar o mandato na comissão política da Frelimo, enquanto Alberto Vaquina foi eleito. Aires Ali era primeiro-ministro desde 2010 e foi exonerado, na segunda-feira, pelo chefe de Estado. O correspondente da RFI em Maputo, Carlos Jossia, esteve na cerimónia e revela os detalhes.

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Correspondência de Moçambique

Esta terça-feira, a imprensa moçambicana dividia-se na interpretação política do afastamento de Aires Ali. O País sublinhava que "antes do Congresso de Pemba (ele) tinha a passadeira para a Ponta Vermelha praticamente estendida a seus pés". Já o Canal de Moçambique e o Mediafax consideravam que a exoneração não acaba com a possibilidade de vir a candidatar-se à Presidência da República.

Interpretação diferente tem a Renamo, o principal partido da oposição. Fernando Mazanga, porta-voz do partido, disse à agência Lusa que Guebuza não tirou "por acaso do Governo um primeiro-ministro tido como presidenciável". Além disso, Mazanga disse que a remodelação "não vai mudar nada, é tudo farinha do mesmo saco" porque "os interesses do partido (Frelimo) sobrepõem-se à competência das pessoas".

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