Activista alerta para crise sem precedentes em Angola

O activista angolano Tunga Alberto denuncia violações persistentes dos direitos humanos no seu país, e fala numa crise sem precedentes. As críticas são feitas numa data simbólica: o Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Arredores da cidade do Lubango, 2010 Nicolas Champeaux

Os guardas continuam "a perseguir e a matar" a população na província diamantífera das Lundas - a denúncia é feita por Tunga Alberto do Conselho de Coordenação dos Direitos Humanos de Angola. O activista critica a falta de distribuição de riqueza num país onde abundam os recursos naturais. Além disso, fala numa crise sem precedentes em que os produtos de primeira necessidade são inacessíveis à maior parte da população. As declarações são feitas no dia em que se celebra a Jornada Internacional dos Direitos Humanos. A data foi instituída em 1950 para marcar a adopção, em 1948, da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela Assembleia-Geral das Nações Unidas.

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Entrevista a Tunga Alberto, Conselho de Coordenação dos Direitos Humanos de Angola