Atentado em metrô no Chile é ato terrorista, diz governo

Para governo chileno, explosão em metrô de Santiago é um “ato terrorista”. A forte explosão aconteceu na segunda-feira (8) e deixou 14 feridos. A bomba artesanal, segundo as primeiras investigações, foi colocada na lixeira de uma lanchonete na estação Escuela Militar.

Uma bomba explodiu, nesta segunda-feira, no metrô de Santiago do Chile. REUTERS/Ivan Alvarado

A ação ocorreu às 14h desta segunda (horário local). O ataque não foi reivindicado, mas o porta-voz do governo, Alvaro Elizalde, afirmou que ele "tem todas as características de um ato terrorista". "Pessoas inocentes foram afetadas por este ato terrorista. O governo vai recorrer à Lei Antiterrorista", reiterou Elizalde.

As primeiras informações divulgadas pela polícia, com base em informações de câmeras de segurança, indicam que um indivíduo magro e com um gorro deixou um pacote suspeito em uma lixeira. Nesta terça-feira, a polícia investiga as imagens das câmeras de segurança do metrô para tentar identificar o suspeito. As autoridades trabalham com duas hipóteses. O autor do atentado pode ter deixado o artefato explosivo e entrado na estação ou ele pode ter fugido de ônibus.

Apenas neste ano, ao menos 28 bombas explodiram na capital Santiago. Alguns grupos anarquistas assumiram a responsabilidade por explosões anteriores, exigindo liberdade para dois anarquistas presos na Espanha. O atentado desta segunda-feira, porém, foi o primeiro a deixar vítimas.

A presidente Michelle Bachelet convocou imediatamente uma reunião de crise. Ela considerou essa "tragédia horrível", mas garantiu que o Chile continuará a ser seguro. Em 2015, o país sediará a Copa América de Futebol.