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França/desemprego

França registra novo aumento do desemprego em setembro

A França registrou no mês de setembro o maior aumento do número de desempregados desde avril de 2009. De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho, 3,057 milhões de pessoas estão inscritas no Pôle Emploi, a agência governamental de emprego, que corresponde a 1,6%.

Fachada da agência de emprego francesa
Fachada da agência de emprego francesa AFP / François Nascimbeni
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As duas categorias mais afetadas pela alta do desemprego, que não para de crescer há 17 meses consecutivos no país, são os jovens e os trabalhadores de mais de 50 anos. Em um comunicado divulgado nesta quarta-feira, o Ministério do Trabalho francês ressalta que essa alta era "previsível", e o objetivo é bloquear essa progressão através da adoção de reformas para estimular a inserção do jovens e dos trabalhadores mais experientes. O governo francês pretende instaurar subvenções para estimular a contratação de jovens e a manutenção de empregados em fim de carreira, uma promessa de campanha do presidente François Hollande.

O ministro do trabalho, Michel Sapin, afirmou que, apesar das medidas, provavelmente o desemprego ainda deverá crescer nos próximos meses. Os dados divulgados hoje confirmam que os jovens com menos de 25 anos são as principais vítimas da crise. Em um mês, 10.500 se inscreveram na chamada categoria A da agência de emprego francesa, que representa os trabalhadores que não exercem nenhum tipo de atividade. No total, são cerca de 485 mil jovens nessa situação. Entre os maiores de 50 anos, 14.900 pessoas se inscreveram em busca de um novo emprego no último mês, subindo para 670 mil o total de franceses que se enquadram neste perfil.

Outro dado preocupante é que 1,8 milhões de pessoas estão há mais de um ano procurando trabalho nas categorias A, B e C, sendo que essas duas últimas correspondem aos desempregados que realizam algum tipo de atividade. Somando as três categorias, o número de desempregados já ultrapassa os 4,5 milhões -um recorde no país.  Para complicar ainda mais a situação, houve uma diminuição de 4,4% das vagas disponíveis na França, 17% em um ano.

 

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