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França/terrorismo

Suspeitos do ataque ao jornal Charlie Hebdo e da mercearia judaica em Paris morrem em operação policial

Uma dupla operação da polícia francesa nesta sexta-feira (9) resultou na morte dos dois suspeitos do atentado contra o jornal Charlie Hebdo na quarta-feira (7) e na libertação dos reféns que estavam presos em uma merceria judaica em Porte de Vincennes, no 12° distrito da capital. Segundo fontes do sindicato de policias franceses, ainda não confirmadas, cinco pessoas teriam morrido na operação em Vincennes.

Reféns deixam mercearia depois da operação da polícia
Reféns deixam mercearia depois da operação da polícia AFP PHOTO / THOMAS SAMSON
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Ahmedi Coullibaly, autor da ação na Porte de Vincennes, já havia matado uma policial nesta quinta-feira em Montrouge e também morreu na operação. Saïd e Chérif Kouachi foram cercados nesta manhã em uma gráfica na cidade de Dammartin-en-Goële, na região de Seine e Marne, a quarenta minutos de Paris. Armados de Kalachnikovs e de um lança-foguetes, os dois estavam foragidos desde o ataque ao jornal Charlie Hebdo. Eles foram reconhecidos em um posto de gasolina, o que levou a polícia a localizá-los.

Os dois irmãos ficaram entricheirados durante todo o dia com um refém, que saiu são e salvo da operação. Ao mesmo tempo, em Vincennes, a polícia conseguiu liberar entre 15 e 20 reféns que estavam presos na mercearia judaica. Dois policiais ficaram feridos durante a ação e, segundo as informações, não correm risco de vida. Ahmedi Coulibaly estava acompanhado de um outro indivíduo que teria sido neutralizado.

Paris é alvo de série de ataques que seriam ligados

A jovem Hayat Boumedienne, que estava com ele durante o tiroteio ocorrido nesta quinta-feira em Montrouge e está sendo procurada pela polícia, não estava presente. A capital foi alvo de três ataques nos últimos dias que estavam provavelmente ligados, segundo o Ministério do Interior.

O ataque a Vincennes provocou o fechamento de todos os acessos a marginais e a paralisação temporária do metrô e bondes na região. Os alunos foram trancados nas escolas das redondezas, mas já foram liberados e enviados para a casa. Ahmedi Coulibaly conhecia um dos irmãos que atacou o jornal Charlie Hebdo. Durante a ação, houve rumores de que ele teria ameaçado matar os reféns, entre eles mulheres e crianças, caso Saïd e Chérif Kouachi não fossem liberados.

 

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