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Oriente Médio/Escalada

Israel efetua disparos de advertência na direção da Síria

O Exército de Israel realizou disparos de advertência na direção da Síria, neste domingo, em represália à queda acidental de um obus de morteiro sírio numa base militar israelense nas Colinas do Golan, na fronteira entre os dois países. Este é o primeiro incidente militar entre os dois países desde o fim da Guerra Árabe-Israelense em outubro de 1973, também conhecida como Guerra do Yom Kipur.

Imagem do dia 7 de novembro mostra explosão ocorrida na pequena cidade síria de Bariga, ao lado da fronteira com Israel.
Imagem do dia 7 de novembro mostra explosão ocorrida na pequena cidade síria de Bariga, ao lado da fronteira com Israel. REUTERS/Baz Ratner
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Os disparos israelenses atingiram uma zona ocupada pelo Exército sírio do outro lado da fronteira. Fontes militares israelenses informaram que de propósito os soldados evitaram atingir militares sírios. As mesmas fontes indicaram que Israel utilizou na operação um míssil do tipo Tamuz, de alta precisão.

Paralelamente, Israel notificou as forças da ONU estacionadas nas Colinas do Golan que o Exército não irá tolerar disparos provenientes da Síria. "Observamos atentamente o que acontece na fronteira e estamos preparados para reagir", declarou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netahyahou. O premiê afirmou não querer se envolver no conflito sírio, mas enfatizou que não vai aceitar agressões.

Do outro lado da fronteira, o Exército sírio combate os rebeldes que tentam destituir o regime de Bashar al-Assad.

Escalada de violência na região

Netanyahu ameaçou neste domingo reforçar as operações militares na Faixa de Gaza, alegando que o Exército israelense e o estado hebreu têm sido alvo de ataques dos grupos radicais islâmicos Hamas e Jihad Islâmico.

Ontem, seis palestinos foram mortos pelo Exército de Israel em operações de represália ao lançamento de um foguete contra uma patrulha israelense na fronteira dos dois territórios. O foguete feriu quatro soldados israelenses. A resposta de Israel foi intensa e pelo 32 palestinos ficaram feridos devido à escalada da violência entre os dois campos inimigos na Faixa de Gaza.

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