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Síria/Estado Islâmico

Curdos do Iraque reforçarão combate ao EI em Kobane

Combatentes curdos do Iraque vão ajudar as forças curdas da Síria a lutar contra os terroristas do grupo Estado Islâmico na cidade de Kobane, perto da fronteira com a Turquia. A decisão foi aprovada nesta quinta-feira (23) pelo Parlamento do Curdistão iraquiano, região autônoma no norte do Iraque.

Combatentes curdos vigiam posições do Estado Islâmico no norte do Iraque
Combatentes curdos vigiam posições do Estado Islâmico no norte do Iraque REUTERS/Ahmed Jadallah
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Anteontem, a Turquia aceitou liberar a passagem de combatentes curdos iraquianos pela sua fronteira, excluindo o trânsito de curdos turcos e de outras nacionalidades.

Os combatentes curdos do Iraque são chamados de "peshmergas". Eles tiveram um papel fundamental na luta contra os ultrarradicais islâmicos, quando o grupo terrorista começou sua ofensiva no norte do Iraque, em junho, e o Exército iraquiano se mostrou incapaz de conter o avanço dos jihadistas. Os curdos da Síria, que tentam evitar que Kobane caia nas mãos dos extremistas, imploravam há semanas por esse reforço.

O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, voltou a criticar o lançamento de armas e munições dos Estados Unidos aos curdos de Kobane. O motivo é que os curdos da Síria têm um partido, o PYD, classificado pelo governo da Turquia como uma organização terrorista, ligada ao PKK, partido que luta há 30 anos pela independência curda no sudeste turco.

Bombardeios matam mais de 500 extremistas

Segundo novo balanço da ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos, os bombardeios da coalizão na Síria mataram, em pouco mais de um mês de ofensiva, 553 pessoas, sendo 32 civis.

A maioria dos mortos são combatentes do grupo Estado Islâmico (464) e da facção Frente al Nosra (57), ligada à Al Qaeda. Entre as vítimas civis morreram seis crianças e cinco mulheres.

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