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Cabo Verde vai reabilitar oito faróis históricos

Em Cabo Verde, as autoridades lançaram, esta quarta-feira, um projecto para reabilitar oito faróis históricos, em seis ilhas do arquipélago, que vão incorporar roteiros turísticos e culturais. Objectivo é “não só reabilitar, mas dar novas utilidades”, declarou o ministro da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde, Abraão Vicente.

Imagem de arquivo.
Imagem de arquivo. © Carina Branco/RFI
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O projecto de reabilitação de oito faróis históricos, em seis ilhas do arquipélago, tem a duração de três anos e ascende a 612 mil euros. Resulta de uma parceria entre o Instituto do Património Cultural e o Instituto Marítimo Portuário, com apoio financeiro e técnico da Cooperação Espanhola.

A reabilitação vai contemplar o farol de Dona Maria Pia, na Praia, em Santiago, o farol de Ponta Preta, no Tarrafal de Santiago, o farol de Fontes Pereira de Melo ("farol do boi"), em Santo Antão, o farol Don Luís I, em São Vicente, o farol Dona Amélia, em São Vicente, o farol Morro Negro na ilha da Boa Vista, o farol São José, na ilha do Maio, e o farol do Leste em São Domingos, na ilha de Santiago.

Os critérios para a selecção incluíram a antiguidade, o estado de conservação e a localização, com condições de acessibilidade para, nesta primeira fase, poderem incorporar roteiros turísticos e culturais.

Em declarações à agência Lusa, o ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, disse que o objectivo é “devolver às cidades e aos municípios, faróis de referência, património: não só reabilitar, mas dar novas utilidades". Nesse sentido, vão ser instalados centros interpretativos, pequenos museus e serviços de apoio ao turismo, nomeadamente centros informativos e de restauração.

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Abraão Vicente, Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde

Na  nota de apresentação do projecto, pode ler-se que os faróis seleccionados representam "marcos históricos importantes que testemunharam séculos de navegação e actividade marítima". 

Samira Baessa, presidente do Instituto do Património Cultural, disse que se pretende “devolver o património às comunidades, no contexto do desenvolvimento do turismo” e que se vão "criar espaços de interpretação, de lazer, de contemplação para que quem queira se inspirar aqui, nos faróis, o possa fazer com todas as condições”.

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